5º Leilão de Petróleo da União pode gerar R$ 28 bilhões em Brasília

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) realizou nesta quinta-feira (26) o 5º Leilão de Petróleo da União, na B3, em São Paulo. Durante o evento, foram disputados 74,5 milhões de barris de petróleo, com expectativa de arrecadação de R$ 28 bilhões.

O leilão foi segmentado em sete lotes, que incluem os campos de Mero, Búzios, Itapu e Sépia, referentes à produção prevista para 2025 e 2026. O carregamento das cargas está programado entre julho de 2025 e fevereiro de 2027.

• Quatro lotes de Mero, sendo três com 14 milhões de barris e um com 17,5 milhões;
• Um lote de Búzios com 3,5 milhões de barris;
• Um lote de Itapu com 6,5 milhões de barris;
• Um lote de Sépia com 5 milhões de barris.

Dez empresas competiram pelo leilão: CNOOC, Equinor, ExxonMobil, Galp, Petrobras, PetroChina, PRIO, Refinaria de Mataripe (Acelen), Shell e TotalEnergies.

O primeiro lote do campo Mero, com 14 milhões de barris da produção do FPSO Guanabara, foi arrematado pela Petrobras a um preço de Brent datado menos de US$ 1,22/barril. O segundo lote, também de 14 milhões de barris, foi adquirido pela Galp Energia Brasil/ExxonMobil por Brent datado menos de US$ 1,35/barril. O terceiro lote foi adquirido pela PetroChina e Refinaria Mataripe por Brent datado menos de US$ 1,11/barril.

Dois outros lotes também foram arrematados pela Petrobras, com um total de 17,5 milhões de barris por preços variados em relação ao Brent, enquanto o lote referente ao campo de Sépia, com 5 milhões de barris, foi vendido também a um preço acima de US$ 1,69/barril.

“Acreditamos que o petróleo no Brasil ainda terá um papel significativo na nossa matriz energética”, declarou o Secretário Nacional de Petróleo, Pietro Mendes.

O Diretor-Presidente da PPSA, Luis Fernando Parolli, destacou a importância do leilão, que não só arrecadou valores recordes, mas também demonstrou a confiança do mercado na PPSA e nas melhorias das regras para aumentar a competitividade.

“Esta edição foi um sucesso, provando o potencial do regime de partilha em gerar valor para o Brasil”, afirmou Parolli.