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A história de Ipatinga aos 60 anos

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29 de abril, de 2024 | 10:07

A história de Ipatinga aos 60 anos

Divulgação
O município, atualmente com 227.731 habitantes (Censo IBGE/2022), é o 11º mais populoso do estado e gera mais de 60% do PIB metropolitanoO município, atualmente com 227.731 habitantes (Censo IBGE/2022), é o 11º mais populoso do estado e gera mais de 60% do PIB metropolitano

Ipatinga chega aos 60 anos neste dia 29 de abril de 2024 com uma população de 227.731 pessoas (Censo Ibge 2022) e densidade demográfica de 1.381,16 habitante por quilômetro quadrado. O PIB per capita é estimado em R$ 65,869,82 e o IHDH 0,771.

O munícipio-polo da Região Metropolitana do Vale do Aço, embora ocupe a menor área territorial – pouco mais de 164,8 km², sendo aproximadamente 40 km² em área urbana – é o que historicamente amplia o desenvolvimento regional desde a sua emancipação. Com destaques para o setor siderúrgico, com a Usiminas, e os segmentos metalomecânico e industrial que acompanham essa cadeia produtiva, mas, nos últimos tempos, a pujança da cidade também pode ser conferida nas áreas de comércio e serviços, construção civil, saúde, educação e turismo.

“Pouso de água limpa”, na língua tupi, é como se traduz o nome de Ipatinga, para deixar gravada uma das principais características que fizeram do vale dessa região o local propício para o progresso industrial de Minas Gerais: a abundância de recursos hídricos e as vastas florestas. O município, atualmente com 227.731 habitantes (Censo IBGE/2022), é o 11º mais populoso do estado e a cidade está localizada nas proximidades de onde as águas do rio Piracicaba se encontram com o rio Doce. Ipatinga desempenha papel fundamental na geração de riquezas e empregos para as cidades vizinhas e gera mais de 60% do Produto Interno Bruto (PIB) metropolitano.

Transformações definitivas
O povoamento da cidade e da região foi intensificado, a partir das duas primeiras décadas do século XX, graças ao processo de industrialização do país, e a instalação da Estrada de Ferro Vitória-Minas.

Conforme a historiografia, por volta de 1920 já havia pequenos núcleos habitacionais ocupando as regiões do atual distrito de Barra Alegre e dos bairros Taúbas e Bom Jardim por meio de apropriações de terras.

Em 1922, foi inaugurada a Estação Pedra Mole, nas imediações dos atuais bairros Cariru e Castelo, e no mesmo ano foi construída a Estação Nossa Senhora, onde surgiu o povoado de Córrego de Nossa Senhora, no atual bairro Horto.

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Ipatinga tem PIB per capita é estimado em R$ 65,869,82 e o IHDH 0,771.  Ipatinga tem PIB per capita é estimado em R$ 65,869,82 e o IHDH 0,771.

Ainda pouco expressivo em todo o contexto desenvolvimentista, em 1953, o povoado de Ipatinga tornou-se distrito de Coronel Fabriciano, que havia se desmembrado do município de Antônio Dias em 1948, justamente, em decorrência do crescimento populacional e urbano experimentado até então. Naquela década de 1950, a chegada da Usiminas mudaria definitivamente o curso da história da região.

Com as notícias da construção da siderúrgica que se instalaria na região, grande número de novos moradores começou a chegar de várias partes do país em busca de oportunidades. A pedido da empresa foram construídos os primeiros bairros projetados de Ipatinga, que acompanham as margens do rio Piracicaba até a divisa com a usina e eram destinados a seus trabalhadores.

Desde o primeiro plano urbanístico elaborado para a cidade, em 1958, Ipatinga demonstra que é capaz de conciliar qualidade de vida e progresso. A privatização da Usiminas, no início da década de 1990, ajudou a desvincular a administração pública da dependência com a ex-estatal e priorizar a cidade como um todo.

Neste século XXI, mais uma vez, mesmo diante dos solavancos da política e da economia nacionais e das crises internacionais, Ipatinga se destaca por sua vocação industrial, porém com setores emergentes capazes de apontar novas oportunidades. Por exemplo, o comércio e a prestação de serviços são referências para o Leste mineiro, os segmentos de saúde e educação recebem novos e modernos empreendimentos e as modalidades de turismo ecológico, de negócios, esportivo e religioso movimentam anualmente a região, sinalizando todo o potencial para que a cidade possa continuar trilhando a sua história de desenvolvimento e sustentabilidade.

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