Duas ações que pedem a cassação do mandato e a inelegibilidade do senador Sergio Moro (União-PR) e de seus suplentes avançaram no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. Nesta semana, serão colhidos os depoimentos das testemunhas nos processos. A oitiva dos investigados, incluindo Moro, ficou para 13h de 16 de novembro.
O depoimento de Moro foi autorizado pelo desembargador D’ Artagnan Serpa Sá, que é relator do caso desde julho. Antes, o pedido foi negado por Mário Helton Jorge no mesmo tribunal. As ações contaram com a inclusão de documentos na fase de produção de provas em setembro e outubro. Ainda não há data para a realização do julgamento.
Segundo a “Folha de S. Paulo”, o advogado Gustavo Guedes, que representa Moro, informou que ainda não há decisão se o senador vai ou não comparecer ao depoimentos na Justiça Eleitoral.
Os processos surgiram de denúncias do PL do Paraná e pela federação formada por PT, PV e PCdoB. O pedido é para que seja realizada nova eleição no estado. As alegações são de que teria havido uma pré-campanha irregular por parte de Moro quando o ex-juiz se filiou ao Podemos, ainda sem ser candidato.
O partido alega que gastos teriam tido teor eleitoral, e não partidário, como produção de vídeos e publicidade e pesquisas eleitorais. Na época, Moro era ventilado como candidato do Podemos à Presidência da República. Só depois ele saiu do Podemos e se filiou ao União Brasil, partido em que disputou ao Senado.
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