IPATINGA – A Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Prestação de Serviços de Ipatinga (Aciapi) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Ipatinga participaram da audiência pública sobre internação involuntária de dependentes químicos em situação de rua no município. A audiência, que ocorreu na última terça-feira (8), partiu de um requerimento do vereador Matheus Braga.
O presidente da Aciapi, Luís Henrique Alves, pontuou que, em 59 anos de entidade, a Aciapi sempre participou de discussões que impactam diretamente a classe empresarial. “A Câmara é a melhor casa para trazermos essas discussões para o município. É o local da democracia. Hoje, o empresário tem bastante insegurança, e, depois de ser vítima de um crime, além do prejuízo financeiro, acaba tendo um prejuízo psicológico”, afirmou.
Segundo o coordenador-geral de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Análogo ao de Escravizado e Tráfico de Pessoas, André Esposito Roston, o cadastro cumpre o papel fundamental de comunicar à sociedade sobre os flagrantes e os resgates de vítimas de trabalhos análogos ao escravo, que infelizmente ainda persistem no Brasil.
“Às vezes, o que é levado do empresário é uma coisa tão barata, mas no Brasil é muito difícil empreender. Temos impostos altíssimos que nos assolam, assim como carga tributária e obrigações trabalhistas. Por isso, a entidade sempre estará disposta para colaborar com essas discussões”
Já o presidente da CDL de Ipatinga, Cláudio Zambaldi, relatou que o número de incidentes envolvendo a segurança tem preocupado os comerciantes. “Não é só Ipatinga que vem passando por esse tipo de problema. Inúmeras cidades que estão crescendo e se desenvolvendo também compartilham da mesma situação. Os empresários e lojistas são vítimas, e precisam de porta-vozes ao lado deles, assim como os dependentes químicos também precisam de ajuda”, enfatizou.
Cláudio ainda parabenizou todos os responsáveis que participaram da audiência pela sensibilidade. “A Aciapi-CDL os parabeniza pelo tratamento que vem sendo dado a esse tema, que precisa ser discutido frequentemente. Sentimos a atuação da Prefeitura de Ipatinga, que tem se dedicado a resolver essa situação, mas também precisamos do apoio do Governo Federal e do Governo do Estado de Minas Gerais”, concluiu.
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