O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou nesta quinta-feira (17) um acordo que resultou no término da greve de fome do deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ).
O parlamentar estava em greve há mais de uma semana no plenário, onde o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar havia aprovado a recomendação de cassação de seu mandato.
A construção do acordo contou com a participação do líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), e da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), esposa de Glauber.
“Garanto que, após a deliberação da CCJ, qualquer que seja ela, não submeteremos o caso do deputado ao Plenário da Câmara antes de 60 dias para que ele possa exercer a defesa do seu mandato parlamentar. Após este período, as deputadas e os deputados poderão soberanamente decidir sobre o processo”, escreveu Motta.
A líder do PSOL na Câmara, Talíria Petrone (PSOL-RJ), também comentou o desfecho: “Que consigamos ter uma saída definitiva que não rompa com o princípio da proporcionalidade e que garanta o óbvio: que nosso deputado Glauber siga representando o povo que o elegeu”.
Durante a greve, Glauber se manteve nas dependências da Câmara, consumindo apenas água, soro e isotônicos, sob acompanhamento médico diário para garantir sua saúde.
O deputado recebeu apoio de ministros do governo Lula, incluindo Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social), Macaé Evaristo (Direitos Humanos), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência), Cida Gonçalves (Mulheres), Sonia Guajajara (Povos Originários) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário).
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