Alertas de emergência devem ser lançados até dezembro » Portal MaisVip

Alertas serão mais invasivos na interface dos celulares, com sons e mensagens na tela

Até dezembro deste ano, a Defesa Civil deve implementar um novo sistema de alerta de emergências no país. Primeiramente, a chegada do dispositivo acontecerá para todos os estados das regiões sul e sudeste, quando começar o verão.

No entanto, até a sua implementação, a Defesa Civil fará testes em 10 municípios brasileiros. Nesse sentido, são cidades pequenas e a escolha aconteceu levando em consideração o histórico de desastres e a capacidade das defesas civis.

“A expectativa é que a gente consiga expandir até o próximo verão para todos os estados da região Sul e Sudeste. A gente trabalha para que tenha essa expansão até novembro, dezembro, e que já esteja à disposição das defesas civis”, declarou o superintendente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Gustavo Borges.

Por isso, o novo sistema de alertas de emergência emitirá alertas com sons e mensagens em formatos pop-up na tela do celular. Essas mensagens irão sobrepor o que quer que o usuário esteja consumindo no momento, para que a atenção seja direcionada ao aviso.

“O importante é que essa mensagem não requer um cadastro do usuário. Então, se você estiver com um celular compatível, com uma rede 4G e 5G e em cobertura, essa mensagem vai chegar para você”, explicou Borges.

Alertas em SMS

Apesar do novo sistema, os alertas emitidos pela Defesa Civil através de SMS continuarão existindo. No entanto, para recebê-las, o usuário deve fazer um cadastro informando CEPs de interesse.

“Ocorre que, por exemplo, você tem diversas movimentações, sai de municípios, troca de estado, está em outros locais. Essa é uma fragilidade hoje do SMS, enquanto o cell broadcast [novo sistema] vai identificar todas as pessoas que estiverem naquela região de risco mesmo que você não tenha feito um cadastro e vai disparar a mensagem”, afirmou.

Borges afirmou que os SMS continuarão sendo utilizados pela Defesa Civil, porém reiterou que o novo sistema será usado apenas para situações de alto risco.

Foto destaque: Reprodução/Mike Segar