No último debate para a presidência nacional do PT, realizado na terça-feira (17), aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressaram preocupações sobre a trajetória do governo e enfatizaram a necessidade de mudanças para evitar uma derrota nas próximas eleições de 2026. Apesar de Lula ainda liderar as pesquisas, sua popularidade está em declínio, e a base que o apoiou tem se mostrado cada vez menos sólida.
Rui Falcão, deputado federal e ex-presidente do PT, alertou que o partido está “às vésperas de uma batalha decisiva”, sugerindo que seria essencial ajustar a linha política e fortalecer alianças para a campanha de reeleição. Segundo ele, a nova direção do partido terá um papel crucial na articulação do processo eleitoral.
Romênio Pereira, atual secretário de Relações Internacionais do partido, também compartilhou preocupações e declarou: “Ou o governo muda ou o povo muda de governo”, sublinhando o impacto negativo da crescente reprovação ao governo.
Valter Pomar, candidato à presidência do PT, criticou a liderança atual e destacou uma queda de apoio junto às bases eleitorais, argumentando que tanto a política do governo quanto a do partido precisam ser revisadas.
Por outro lado, Edinho Silva, candidato apoiado por Lula e vinculado à corrente maioritária Construindo um Novo Brasil, adotou uma postura mais cautelosa, defendendo a gestão do presidente e atribuindo as críticas a tentativas de minar sua administração, além de citar limitações impostas pelo Congresso.
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