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Após CPI na Câmara de Timóteo, desmonte da garagem da Autotrans preocupa funcionários e população

Após CPI na Câmara de Timóteo, desmonte da garagem da Autotrans preocupa funcionários e população

TIMÓTEO –  O assunto do dia nesta quinta-feira (2) foi uma grande movimentação de máquinas e caminhões na garagem da empresa Autotrans/Saritur, concessionária do transporte coletivo urbano da cidade de Timóteo. Desde as primeiras horas do dia, imagens de máquinas e o entra saí de caminhões com entulho ganharam notoriedade na rede social.

Fontes ligadas à empresa informaram ao JBN que o espaço da garagem foi vendido a um empresário da região. O empresário por sua vez, simplesmente usou da prerrogativa de proprietário para tomar posse. Ainda não se tem notícias do destino da garagem.

Mesmo após tentativas, o JBN não conseguiu nenhuma informação a respeito do assunto junto à Prefeitura de Timóteo e Câmara Municipal. O possível desmonte da garagem da Autotrans/Saritur na regional Norte é fator preocupação para a população e para os funcionários da empresa, o que merece um pronunciamento oficial da Prefeitura, já que a mesma é a fiscalizadora do contrato de prestação do serviço de transporte público no município.

Investigação

A empresa Autotrans/Saritur foi alvo de investigação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada na Câmara de Timóteo. Após conclusão dos trabalhos e leitura do relatório no último mês de fevereiro, que apontou o encerramento do contrato de concessão da empresa Autotrans/Saritur na cidade de Timóteo, o presidente da Câmara Municipal, vereador Reygler Max, enviou há mais de 30 dias o resultado dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ao prefeito Douglas Willkys e a Promotora de Justiça da Comarca de Timóteo, Bruna Bodoni Faccioli.

Até o momento não se tem notícias de providências por parte do Ministério Público e muito menos da Prefeitura quanto as recomendações da Comissão Parlamentar de Inquérito relativo a prestação de serviço da empresa à população e o encerramento do contrato.

No relatório de quase 30 páginas, o relator da CPI, vereador Thiago Torres, fez um importante recorte quanto ao descumprimento da Lei Municipal 3.888/22, que estipula o subsídio de R$0,25 por passagem. Outros destaques do relator foi a falta de qualidade do serviço prestado pela concessionária

Recomendações da CPI ao prefeito

Além do encerramento do contrato com a Autotrans, concessionária do serviço de transporte público urbano, o relatório também propõe que a administração do serviço seja assumida pelo Executivo, até que seja feita uma nova concessão, por meio de licitação.

Outra recomendação apresentada no documento é a inclusão, no texto da lei que obriga a existência de cobradores nos ônibus, multa diária até que a empresa faça a contratação dos profissionais.

 

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Confira a matéria completa em: www.jornalbairrosnet.com.br

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