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As duas faces da Libertadores para os clubes do Brasil – 27/04/2024 – Juca Kfouri

As duas faces da Libertadores para os clubes do Brasil - 27/04/2024 - Juca Kfouri

A rara leitora e o raro leitor de boa memória talvez se lembrem do aqui escrito quando o sorteio determinou os grupos da Libertadores.

Era quase unânime a projeção de que os sete times brasileiros se classificariam para a fase de mata-mata.

Terminado, por assim dizer, o primeiro turno, três rodadas depois, folgamos em saber que Fluminense, Palmeiras e Atlético Mineiro lideram seus grupos, contentamo-nos com São Paulo e Flamengo em segundo lugar e nos preocupamos com Botafogo e Grêmio, nos últimos lugares.

Cem por cento só o Galo, cinco pontos à frente do segundo.

O Palmeiras também parece em situação confortável, com três pontos de dianteira, liderança mais folgada que a do Fluminense, com apenas um ponto a separá-lo dos segundo e terceiro colocados.

Mesma diferença entre o vice-líder São Paulo e o líder Talleres, para permitir projetar que o tricolor termine na frente caso siga adiante o otimismo reinante no Morumbi com a estreia do técnico Luis Zubeldía, de 43 anos.

O segundo lugar do Flamengo é bem mais incômodo e surpreendente, porque cinco pontos atrás do Bolívar e só um adiante do chileno Palestino.

Por curioso que seja, os dois brasileiros lanterninhas, limitados a uma vitória e na terceira rodada, Grêmio e Botafogo, têm poucos dois pontos de distância para os líderes.

Resumo da ópera: sim, dá para classificar os sete, mas, como se vê, a facilidade até agora se restringe à campanha do alvinegro mineiro, também de treinador novo, também argentino, Gabriel Milito, mesma idade de Zubeldía.

Parece que até a nova safra de treinadores no Brasil será feita por estrangeiros, e nada contra.

A derradeira rodada do turno soou generosa, com cinco vitórias nacionais, um empate e uma derrota.

Entre os vitoriosos, dois destaques: para o Grêmio, que, com um jogador a menos, venceu o Estudiantes na Argentina.

O outro vai para a virada do Palmeiras, com segundo tempo épico na altitude de Quito, ao transformar o 0 a 2 em 3 a 2 no minuto final, graças às mexidas certeiras de Abel Ferreira, 45, para perplexidade do algoz de brasileiros Independiente del Valle.

A dupla Fla-Flu decepcionou.

O Fluminense, porque deixou de ganhar mais dois pontos ao se contentar com sonolento 0 a 0, no Paraguai, diante do Cerro Porteño.

E o Flamengo, porque fez tudo errado, desde a saída da Gávea, ao viajar para as agruras de La Paz repleto de más explicações e constrangedoras incoerências. A derrota por 2 a 1 para o Bolívar e o fim da invencibilidade em 2024 foram o castigo merecido para quem acabou por fazer mal à ciência do esporte ao meter os pés pelas mãos e tentar explicar o inexplicável.

Choques de realidade costumam fazer bem.

Até mesmo para o Galo, que enfiou três gols de cara no tradicional Peñarol e, por uma bola na trave, deixou de sofrer o empate.

Libertadores à parte, é na Copa Sul-Americana que dois dos sete brasileiros brilham, ao terminar o primeiro turno 100%. Um é o Athletico Paranaense, que marcha para tricampeonato com campanha impecável, embora alguém possa dizer que ainda não teve adversários no paraguaio Sportivo Ameliano, no uruguaio Danubio e no venezuelano Rayo Zuliano. OK!

Mas o Fortaleza teve, no Boca Juniors, e lhe enfiou 4 a 2.

Reservas xeneizes? Não é o que ficará na História.

E o Corinthians? Ora, o Corinthians… Melhor esquecer.


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