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Associação de fibromiálgicos de Ipatinga faz ação de conscientização sobre a síndrome no Parque Ipanema

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25 de maio, de 2024 | 09:00

Associação de fibromiálgicos de Ipatinga faz ação de conscientização sobre a síndrome no Parque Ipanema

Arquivo pessoal
Representantes da entidade atuarão na conscientização sobre a síndrome Representantes da entidade atuarão na conscientização sobre a síndrome

Neste domingo (26), os representantes da “Se Ame Fibro” – Associação dos Fibromiálgicos de Ipatinga farão uma ação no Parque Ipanema, próximo à primeira portaria e à lagoa do parque, às 9h. O objetivo é conscientizar as pessoas a respeito dos desafios da fibromialgia e os direitos que os portadores têm.

A presidente da associação, Leidiane Aires, explicou que as atividades serão desenvolvidas nesta data porque maio é o mês da conscientização mundial da síndrome, que causa dores e fraqueza muscular generalizada. “Planejamos fazer um movimento em locais mais frequentados pela população de Ipatinga, com o intuito de conscientizar a população. Teremos uma tenda, balões, cartazes e faixas, para uma melhor visualização”, detalhou.

Fibromialgia
Leidiane Aires ressaltou que o dia a dia de pessoas com fibromialgia se torna muito difícil por causa dos sintomas. “A depressão é muito frequente. Há também ansiedade, intestino irritável, distúrbio do sono. A pessoa acha que dorme a noite toda, mas não dorme. Fadiga, que é a sensação de cansaço o tempo todo. Mudanças de humor, formigamento ou sensibilidade. Falhas na memória, falta de concentração, irritabilidade, rigidez das articulações, dor de cabeça e dentre outros. São muitas coisas que atrapalham a rotina”.

A mulher ainda ressaltou que essa condição pode vir acompanhada de outros problemas. “Geralmente, ela vem com alguma doença autoimune, seja por algum tipo de luto ou trauma”, relatou.

“Quem sofre com essa síndrome trata com vários profissionais de saúde, incluindo psicólogos e psiquiatra. Tem que ter exercício físico também. E para cada pessoa é um tratamento diferente, que costuma ser muito caro. Praticamente 95% dos medicamentos não existem na rede pública. Nem sempre as pessoas têm condições de comprar a medicação e acaba não fazendo o tratamento. Sofrendo mais ainda”, contou a presidente da entidade.

Ela também afirmou que um dos maiores desafios enfrentados é o desprezo da família. “Locais que frequentamos, como hospitais e comércios, não têm compreensão em relação à nossa dificuldade. Então queremos conscientizar a população da necessidade de um atendimento melhorado. Temos muitos direitos, como filas e estacionamento prioritário, medicações pelo SUS, e consultas e acompanhamentos frequentes com profissionais de saúde física e mental”, concluiu.

Grupo
A associação atende as pessoas que enfrentam diariamente a fibromialgia. Atualmente, conta com um grupo de 200 pessoas sendo atendidas. “Sabemos que, pela estimativa, são milhares de pessoas que sofrem com a síndrome em Ipatinga, as quais podemos alcançar”.

O público-alvo da entidade é atendido por meio de encontros presenciais, WhatsApp e Instagram. O atendimento também ocorre pela Câmara dos Vereadores, visto que a “Se Ame Fibro” ainda não tem sede própria.

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Confira a matéria completa em: www.diariodoaco.com.br

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