A Azul Linhas Aéreas anunciou nesta segunda-feira, 24, um lucro líquido ajustado de R$ 62,4 milhões no quarto trimestre de 2024, revertendo um prejuízo de R$ 270,6 milhões no mesmo período de 2023. No critério não ajustado, o resultado foi um prejuízo líquido de R$ 3,9 bilhões, comparado ao lucro de R$ 403,3 milhões do ano anterior.
Além disso, a Azul e a Gol assinaram recentemente um memorando de entendimento para fusão, que ainda precisa da aprovação do CADE. Segundo o presidente da Azul, Abhi Shah, a união traria maior acesso a capital. Ele expressou confiança na proposta, destacando que o foco é crescer e agregar serviços.
O CEO da empresa, John Rodgerson, mostrou otimismo em relação a 2025, afirmando que “o melhor está por vir” após a reestruturação financeira realizada nos últimos meses.
O lucro operacional da companhia cresceu 40,2% em relação ao ano anterior, atingindo um recorde de R$ 1,23 bilhão. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) também foi recorde, somando R$ 1,95 bilhão, um aumento de 33% em relação ao último trimestre de 2023.
A receita líquida totalizou R$ 5,54 bilhões entre outubro e dezembro de 2024, apresentando uma alta de 10,2% em comparação com o mesmo período do ano passado.
No acumulado de 2024, a companhia registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 1,05 bilhão, 56,3% inferior ao de 2023. Já no critério não ajustado, o prejuízo saltou de R$ 700,3 milhões no ano anterior para R$ 8,23 bilhões.
Após a divulgação dos resultados, as ações da Azul dispararam, liderando as altas na B3, com valorização de 4,13%, a maior do Ibovespa. O especialista Felipe Sant’Anna, da Star Desk, comentou que o mercado reagiu positivamente por causa do significativo aumento no lucro operacional e pela nova idade média da frota, que é de sete anos. Ele também observou que a empresa demonstrou resistência operacional apesar dos desafios financeiros enfrentados devido à valorização do dólar e ao aumento nos custos de combustíveis.
Confira a matéria completa em: maisvip.com.br
por 