Bernardinho exalta concorrncia Darlan x Alan e brinca: ‘Precisa de benzedeira’

A Seleo Brasileira Masculina de Vlei tem concorrncia saudvel entre os irmos Darlan, de 22 anos, e Alan, de 30, pela posio de oposto titular. Neste sbado (14/6), o primeiro foi titular, mas o segundo entrou ainda no incio do jogo em meio ao ‘apago’ da equipe e no saiu mais. Alan foi o grande nome da vitria de virada por 3 sets a 2 do Brasil sobre a Ucrnia, no Maracanzinho, pela Liga das Naes, a VNL.

Autor de 21 pontos – maior nmero entre os brasileiros – Alan ficou de fora dos dois primeiros jogos por problemas fsicos. Bernardinho, inclusive, brincou que o ex-jogador do Cruzeiro “precisa de uma benzedeira” devido ao elevado nmero de problemas com os quais sofre. Em conversa com o No Ataque e outros veculos, o tcnico valorizou a concorrncia entre os irmos cariocas e explicou a importncia que cada jogador tem.

“Ele (Alan) teve umas clicas, problema renal. Ontem noite decidi pela permanncia dele, mas veio com o Chizoba, porque era o meu medo, entrar para fazer algumas aes ele tinha condies, jogar o jogo todo no tinha, mas ele mostrou que sim. Ele um cara mais experiente e regular , considerando que o Darlan tem ainda altos e baixos, mas picos mais altos. Ento ter algum como o Alan, ntegro, com essa condio, que no o que vimos na Olimpada, em que tivemos dois jogos, contra Polnia e Itlia, sem um cara como ele. A presena dele fundamental, e ele hoje mostrou a capacidade e a recuperao, que o mais importante.”

Bernardinho

“s vezes a gente brinca que no precisa de mdica, e sim de uma benzedeira, porque essas pequenas coisas que acontecem com ele nos preocupam, depois da leso nas costas, poxa, teve uma questo renal, teve que ser internado dois dias, mas no era nada grave, s uma infeco, sarou e est a de novo. Ento, parabns pra ele e obrigado, nos tirou de uma situao de muita dificuldade”, brincou o tcnico.

Bernardinho analisou a partida

O tcnico da Seleo Masculina de Vlei explicou porque a equipe comeou abaixo e foi dominada pela Ucrnia – considerada por ele “escola sovitica e russa” nos dois primeiros sets: “ um time que bloqueia muito, tiveram 17 pontos (de bloqueio) contra Cuba. Cuba tem o Lpez, e mesmo assim (os ucranianos) ‘mataram’ os caras. Esse um teste, um time pesado, um pouco escola sovitica, escola russa. No incio comeamos a ficar um pouco travados, mesmo as largadas estvamos com medo”.

“Ento aprnder, teste de aprendizado, os caras vieram nos pressionando o tempo inteiro, sacando forte e errando, mas sacando forte e bloqueando pesado. Conseguimos virar depois, os centrais comearam a funcionar mais e o Alan nos deu um respiro bom, a melhorou um pouco”, analisou.

Papo entre os jogadores

Bernardinho exaltou a importncia da liderana do capito Flvio, central de 32 anos; e do levantador Cahcopa, de 29, em guiar “papo” entre os jogadores que ajudou o time a “acordar” para o terceiro set.

“Sempre tem (papo entre os jogadores). Temos que estar o tempo inteiro conversando. O time deles, estamos aqui s para ajustar. Quem toca no instrumento so eles, a gente tem que falar o tempo inteiro, tem gente com experincia, Flvio, Cachopa, lideranas que tm que surgir agora”, finalizou