A Escola de Governo e Desenvolvimento Maria da Conceição Tavares inicia, nesta segunda-feira (31), as inscrições para sua primeira turma de capacitação voltada ao desenvolvimento econômico, social e ambiental no Brasil e na América Latina.
Esta escola foi criada em 2024 a partir de uma cooperação técnica entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal).
Serão oferecidas 60 vagas, com 30 para brasileiros e 30 para latino-americanos. As inscrições podem ser realizadas no site da escola até o dia 25 de abril.
Os interessados devem ser servidores ou ex-servidores de bancos públicos de desenvolvimento ou órgãos públicos relacionados, com atuação em financiação ao desenvolvimento. É necessário ter diploma de graduação e fluência em português ou espanhol, sendo recomendável também ter um nível intermediário de inglês.
A seleção visa garantir a diversidade de gênero e étnico-racial, bem como a representatividade de diferentes países da América Latina.
Primeira Turma
A capacitação será dividida em três etapas ao longo de 2025. A primeira fase, prevista para junho, será presencial na sede do BNDES no Rio, com duração de cinco dias. A segunda etapa será online, com 11 semanas de aulas ao vivo e um total de três horas semanais de dedicação. A última fase ocorrerá em setembro, também presencial, na sede da Cepal em Santiago, no Chile.
Não haverá taxa de inscrição ou de participação, mas os gastos com deslocamento e hospedagem para as atividades presenciais ficam a cargo dos participantes ou de suas instituições.
Segundo o BNDES, o objetivo do curso é promover capacitação apropriada às especificidades socioculturais e econômicas da região, além de orientar sobre a execução de políticas públicas e formas sustentáveis de financiamento, formando assim líderes para o desenvolvimento econômico e social.
Maria da Conceição Tavares
A escola é uma homenagem à economista Maria da Conceição Tavares, que atuou como referência em temas como o capitalismo tardio e o subdesenvolvimento socioeconômico do Brasil e da América Latina. A economista formou várias gerações de economistas na UFRJ e na Unicamp, incluindo personalidades como a ex-presidente Dilma Rousseff.
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