No dia anterior à superquarta, marcada pela definição das novas taxas de juros no Brasil e nos EUA, o Ibovespa registrou uma queda de 1,22%, fechando em 133,4 mil pontos. A influência negativa veio das incertezas relacionadas ao tarifamento promovido pelo presidente Donald Trump e a decisão da Opep+ de aumentar a produção de petróleo.
As ações da Petrobras foram as mais afetadas, com os papéis ON despencando 2,81% e os PN caindo 3,73%. Ao final do pregão, a Petrobras viu seu valor de mercado cair para R$ 398,2 bilhões, o menor desde junho de 2023.
O anúncio feito pela Opep+ indicou que o cartel planeja aumentar a produção em 411 mil barris por dia a partir de junho, exacerbando as preocupações sobre o excesso de oferta. Essas movimentações contribuíram para a queda nos preços do petróleo, com o Brent negociado a US$ 60,23 por barril, uma diminuição de 1,73%.
Analistas de instituições como Goldman Sachs e Morgan Stanley já preveem valores ainda mais baixos para o petróleo no segundo semestre, deixando o setor em alerta. “O corte no preço do diesel e o aumento da produção pela Opep+ deixaram a Petrobras em uma situação complicada”, comentou Felipe Sant’Anna, especialista do grupo Axia Investing.
Pela manhã, em Houston, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, destacou que as incertezas causadas pelas tarifas americanas são um “verdadeiro problema” para a companhia, enfatizando a importância da queda do preço do petróleo.
Nos Estados Unidos, as Bolsas também fecharam em queda, com o Dow Jones caindo 0,24% e o S&P 500 recuando 0,64% enquanto aguardam a decisão do Federal Reserve sobre juros.
O dólar encerrou o dia com alta de 0,62%, cotado a R$ 5,68, acumulando um ganho de 0,23% nos primeiros dias de maio, após uma queda de 0,50% em abril.
Confira a matéria completa em: maisvip.com.br