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Brasil vai mal, sucumbe agressividade de Cuba e perde a 1 na VNL

Cuba, de Lpez, dolo do Cruzeiro, superou Seleo Brasileira em pleno Maracanzinho (foto: Divulgao/FIVB)

Diferentemente da estreia brilhante contra o Ir, o Brasil teve atuao oscilante e at ensaiou reao com nove pontos seguidos, mas acabou sucumbindo agressividade da “carrasca” Cuba. A equipe caribenha superou a Seleo Brasileira Masculina de Vlei por 3 sets a 2 (25/17, 25/17, 21/25, 20/25 e 15/13) e calou um Maracanzinho repleto de torcedores de verde-amarelo na noite desta quinta-deira (12/6), na segunda partida das equipes na primeira semana da Liga das Naes, sediada no Rio de Janeiro.

Mal no bloqueio e no saque, fundamentos nos quais foi dominante no atropelo por 3 sets a 0 sobre o Ir na quarta (11/6), o Brasil no conseguiu assumir as rdes da partida e teve baixa agressividade – diferente de Cuba, que esbanjou ousadia e agressividade em grande atuao dos ponteiro Miguel Lpez, dolo do Cruzeiro, e Marlon Herrera.

Foi a terceira derrota seguida da Seleo Masculina para a equipe do pas centro-americano, dono de rica tradio no vlei e que estava sem seu grande nome – o veterano Simn, de 28 anos, que se juntar ao time apenas na sterceira semana.

O Brasil “folga” nesta sexta (13/6) e volta a quadra no sbado (14/6), quando enfrenta a Ucrnia, a partir das 10h. J Cuba enfrenta a Ucrnia nesta sexta, a partir das 17h30.

O jogo

Bernardinho optou por repetir a escalao da estreia: Flvio, Judson, Honorato, Bergmann, Darlan, Cachopa e Maique. J o tcnico de Cuba, Jesus ngel Lpez, levou a quadra Christian, Jose Alvarez, Miguel Lpez, Marlon Gerrera, Roamy Arce, Javier Rojas e Yonder Alvarez.

O primeiro set foi equilibrado do incio ao fim e, ao contrrio da estreia, teve um Brasil oscilante. A Seleo comeou mal na virada de bola e na recepo, assim, Cuba chegou a abrir trs potntos de vantagem duas vezes consecutivas (9 a 6 e 10 a 7). Empurrada pela torcida, a Seleo empatou rapidamente (14 a 14), dando incio a sequncia de alternncias de domnio que foi at o ltimo minuto. A equipe de Bernardinho chegou a ter o set point (24 a 23), mas levou a virada e viu os adversrios caribenhos fecharem em 27 a 25.

O Brasil ia mal no saque e no bloqueio – justamente os atributos nos quais foi mais dominante na partida inicial. Ao longo de todo o primeiro set, a Seleo fez apenas um ponto de “toco” e anotou s um “ace”, com Lukas Bergmann – o ponto de saque do ponteiro, inclusive, foi o momento de maior exploso da torcida brasileira no Maracanzinho, que comeou a entoar “Eu sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor, em unssono”. A efuso, no entanto, no foi suficiente para impedir a virada de Cuba.

O segundo set tambm comeou equilibrado. Ainda no incio, Bernardinho optou por colocar Adriano no lugar de Bergmann para melhorar a recepo da equipe. Adriano permaneceu at o fim da parcial, mas a recepo seguiu sendo um problema, bem como outras mazelas j apresentadas na parcial inicial.

A Seleo seguiu com baixo aproveitamento nas viradas de bola e sem agressividade nos bloqueios e no saque – Darlan conseguiu dois aces no incio mas, no geral, Cuba no foi muito incomodada no cruzamento. Os caribenhos, comandados por Lpez e Herrera, novamente venceram e etapa no segundo set point: 27 a 25.

O Brasil acordou no terceiro set. Mais concentrado e mais agressivo, abriu trs pontos de vantagem pela primeira vez no jogo ainda no incio – 13 a 10 – e, com o passar dos minutos, ampliou a margem, que chegou a ser de seis pontos – 20 a 14 e 21 a 15. A cada ponto, a torcida explodia e empurrava o time rumo vitria. Cuba chegou a ensaiar reao ao fazer trs pontos seguidos – 22 a 19 -, mas a Seleo retomou o foco aps pausa e conversa com Bernardinho e selou o triunfo no segundo set point da parcial – 25 a 21.

A Seleo, no entanto, comeou mal o segundo set – Darlan estava apagado no ataque e a marcao de bloqueio seguia desajustada. No entanto, se aproveitava dos muitos erros de saque de Cuba, que perdia oportunidades de despontar. A seleo caribenha chegou a abrir quatro pontos de vantagem (12 a 8) e manteve a margem por certo tempo, at que o Brasil “acordou” e engatou sequncia incrvel de seis pontos consecutivos para virar (20 a 19), com ace de Adriano.

Grande parte dessa melhora de deve inverso do 5-1 de Bernardinho. O levantador Braslia e oposto Chizoba entraram bem. O atacante fez trs pontos cruciais na reta final – seus primeiros com a camisa da Seleo – para reacender a torcida e mudar a atmosfera do Maracanzinho, que voltou a ser hostil. A sequncia, que era de seis pontos seguidos, foi at nove – 23 a 19 – e, no primeiro set point, o Brasil sacramentou a recuperao e levou o jogo ao tie-break.

O Brasil, ento, foi emocionalmente melhor para o tie-break – com a vantagem de ter na torcida seu “um jogador a mais”. Melhor no bloqueio e no saque, a Seleo disputou ponto a ponto com Cuba, que fechou a parcial e a partida com um 15 a 13.

Confira a matéria completa em: noataque.com.br

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