O cantor Bruno Mars cancelou a apresentação que faria em Tel Aviv, capital de Israel, na noite deste sábado (7). Isso porque o país entrou em estado de guerra após um ataque-surpresa do Hamas, grupo terrorista da Palestina que governa a Faixa de Gaza.
O comunicado sobre o cancelamento da apresentação foi emitido pela produtora internacional Live Nation e divulgado nas redes sociais.
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“Queridos clientes, o show de Bruno Mars marcado para esta noite está cancelado. Todas as compras de ingresso para o show receberão reembolso automático no cartão de crédito através do qual a compra foi realizada. Fortalecemos os residentes de Israel, os combatentes das FDI e as forças de segurança nestes momentos difíceis”, disse a produtora em nota.
Bruno Mars já havia se apresentado no país na quarta-feira (4). A apresentação contou com a presença de mais de 60 mil fãs.
O que está acontecendo em Israel?
O Hamas, grupo palestino que governa a Faixa de Gaza, lançou neste sábado (7) mais de 5.000 foguetes em direção a Israel e sequestrou o corpo de soldados israelenses mortos em confrontos na fronteira, afirmou a ala militar da organização islâmica, enquanto Israel declarava estado de alerta de guerra.
O Departamento de Estado dos EUA classifica, desde 1997, o Hamas como uma organização terrorista.
O comandante das Brigadas Al-Qassam, Mohammed Deif, anunciou o lançamento-surpresa da operação Dilúvio de Al-Aqsa, com mais de 5.000 foguetes e projéteis disparados em direção a Israel.
Além disso, militantes do Hamas se infiltraram na cidade de Sderot, em Israel, onde ocorreu um confronto com o Exército local, assim como na fronteira com Gaza, onde os militantes sequestraram dezenas de soldados israelenses, mortos e feridos, informaram as Brigadas.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu uma forte resposta ao Hamas por sua ofensiva militar.
“Estamos em guerra. Isso não é uma simples operação. […] O inimigo pagará um preço sem precedentes”, disse Netanyahu em uma mensagem de vídeo em que reconheceu que o Hamas lançou “um ataque-surpresa criminoso” e anunciou ter ordenado “uma extensa mobilização” de reservistas.
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