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Cápsula do Tempo é selada em Ipatinga

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16 de maio, de 2024 | 13:30

Cápsula do Tempo é selada em Ipatinga

Divulgação
Nesta quinta-feira, objeto foi selado e acondicionado em uma urna que será aberta somente em 2064, na Estação MemóriaNesta quinta-feira, objeto foi selado e acondicionado em uma urna que será aberta somente em 2064, na Estação Memória

Feita em alumínio, com pintura epóxi, adesivada e forrada com carpete, a Cápsula do Tempo de Ipatinga foi selada e guardada em uma urna subterrânea, construída no pátio da Estação Memória Zeza Souto, no Centro da cidade, em uma cerimônia realizada nesta quinta-feira (16) como parte das programações do sexagésimo aniversário da cidade. A ideia é que ela seja desenterrada e aberta somente no ano de 2064, quando Ipatinga estiver celebrando o seu centenário, informou o governo local.

Participaram da cerimônia o prefeito Gustavo Nunes; o presidente da Câmara de Vereadores, Ley do Trânsito; familiares de emancipadores; estudantes da rede municipal e vários outros convidados especiais.

Por ser a Estação Memória um espaço tombado pelo patrimônio histórico municipal, o Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Artístico de Ipatinga (Comphai) autorizou a escavação para construção da urna subterrânea que guarda a cápsula. Em formato retangular, com 60 centímetros de comprimento, 40 centímetros de largura e 30 centímetros de altura, a cápsula é uma verdadeira arca de tesouros culturais, para revelar no futuro a cidade que temos hoje.

Centenas de cartas
Armazenados no fundo da cápsula estão relatos e mensagens de autoridades, como do atual prefeito, livros e documentos históricos, objetos representativos da emancipação e da construção da cidade, e a visão futurística das crianças por meio de cartas escritas a mão.

São mais de 400 cartas com letras desenhadas e textos imaginários de como será a cidade daqui a quatro décadas. Teremos carros voadores? Robôs de uso doméstico para ajudar a mamãe? A criatividade foi longe. A expectativa é que todas estas cartas sejam lidas e os objetos revelados em uma cerimônia igualmente cívica, daqui a quarenta anos.

Azulejo e boneco
Dentre os objetos acondicionados na cápsula estão um azulejo retirado da primeira e importante reforma da prefeitura (obra em andamento) e um boneco representativo da cultura japonesa, cujos pioneiros ajudaram a moldar as tradições e o desenvolvimento da cidade ainda no fim da década de 1950, quando a Usiminas começava a edificar suas primeiras estruturas e os primeiros conjuntos habitacionais organizados eram formados.

O Daruma, um boneco folclórico que é traduzido pelos japoneses como um amuleto de sucesso, foi depositado na cápsula como símbolo da capacidade de reerguimento, podendo ligar o presente ao futuro. Ao ser deixado na cápsula, teve o olho direito pintado, e quem o manusear no centenário completará a tarefa, pintando o olho esquerdo. Esta parte da cerimônia foi conduzida por André Tanaka, que representou a comunidade japonesa.

Momento marcante
O prefeito celebrou o momento como uma das atividades mais marcantes do aniversário da cidade. “Esta cápsula vai guardar nossa história, nossos feitos e pensamentos que temos para o futuro. Separamos objetos e materiais que nossos antepassados preservaram e, agora, com a participação de toda a nossa sociedade, estamos presenteando as próximas gerações com este rico material”, disse.

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Confira a matéria completa em: www.diariodoaco.com.br

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