REDAÇÃO – O vice-governador de Minas Gerais, Professor Mateus, participou do início da distribuição de kits escolares para aproximadamente 350 mil estudantes da rede pública estadual, nesta segunda-feira (10/2), em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce
A iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG), quer promover a equidade no aprendizado, assegurando que os alunos tenham acesso aos materiais necessários para o desenvolvimento das atividades educacionais e incentivando a permanência na escola.
A ação beneficiará 1.097 escolas em 400 municípios mineiros, com investimento de R$ 66 milhões. O Governo de Minas vai destinar os recursos de forma descentralizada, diretamente pelas escolas, estimulando a economia local, ao fortalecer fornecedores regionais.
A previsão é que os kits sejam entregues em duas etapas: a primeira consiste na entrega dos materiais escolares adquiridos pelas próprias escolas, que ocorrerá a partir desta segunda-feira. Professor Mateus apresentou os kits e destacou o contato do Governo de Minas com os pais que dependem de auxílio para complementar a renda.
“Nós estamos falando de mochila, estojo, caderno, caneta, canetinha, régua, tesoura, cola. Nós conversamos com alguns pais – especialmente os que dependem de Bolsa Família – e eles disseram que teriam que escolher entre comprar material para o aluno ou fazer a compra de casa”, explicou Professor Mateus.
A segunda etapa contempla a entrega das mochilas e estojos personalizados. Por conta da logística necessária para atender todo o estado, esses itens serão distribuídos ao longo de fevereiro e março aos estudantes.
A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais disponibiliza, neste link, um guia para responder às principais perguntas sobre os kits escolares.
Materiais diferenciados
Os materiais seguirão padrões de alta qualidade e segurança, com certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). As escolas já receberam as orientações da Secretaria de Estado de Educação com as especificações técnicas do material a ser adquirido. Os kits foram cuidadosamente planejados para atender às necessidades pedagógicas de cada etapa de ensino e estão divididos em:
• Anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano): Apontador, borracha, lápis grafite, cadernos (brochurão e desenho), lápis de cor, giz de cera, caneta hidrográfica, régua, tesoura sem ponta, cola branca, estojo e mochila.
• Anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano): Apontador, borracha, lápis grafite, cola branca, cadernos universitários, transferidor, esquadros e canetas esferográficas.
• Ensino médio e EJA: adiciona-se cadernos de 180 folhas e canetas marca-texto.
Público-alvo
A seleção foi feita com base no Indicador de Nível Socioeconômico (NSE), ferramenta utilizada para classificar escolas da educação básica no Brasil segundo fatores socioeconômicos.
O NSE permite identificar com precisão as escolas que atendem estudantes em maior situação de vulnerabilidade, garantindo que os recursos sejam direcionados às localidades que mais precisam.
O indicador avalia diversos fatores, como renda média familiar, escolaridade dos pais ou responsáveis, acesso a bens de consumo duráveis – como geladeira, computador e automóvel, infraestrutura disponível na residência (acesso a água encanada, energia elétrica e internet), além das condições do entorno e da escola.
Escolas localizadas em regiões onde a maioria das famílias possui baixa renda e acesso limitado a recursos básicos, por exemplo, são priorizadas com base nesse indicador.
Assim, foram selecionadas 1.097 instituições de ensino, abrangendo 1.312 endereços em 400 municípios. Todas as matrículas dessas escolas, independentemente do nível de ensino, serão atendidas.
Início do ano letivo 2025
Conforme previsto no Calendário Escolar 2025, o ano letivo da rede estadual de ensino começa nesta segunda-feira (10/2). Durante o período de férias o Governo de Minas, por meio da SEE/MG, promoveu melhorias nas escolas, como pintura, troca de telhados, limpeza de caixas d’água, poda de árvores e reformas. Essas ações foram viabilizadas por meio do recurso de manutenção predial que destinou aproximadamente R$ 156 milhões.
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