Pediatra da Usisaúde ressalta como a estação afeta crianças com doenças respiratórias. Entenda as causas e saiba como prevenir.
A chegada do outono é um momento de alerta para a saúde de muitos brasileiros, em especial para crianças, pois a alteração de temperatura e do clima deixa-as mais suscetÃveis à infecções ou crises respiratórias.
Ana LuÃza Barcelos, pediatra da Usisaúde, operadora de planos de saúde administrada pela Fundação São Francisco Xavier (FSFX), explica que a sazonalidade dos vÃrus que afetam o trato respiratório e o comportamento das pessoas agravam as possibilidades de infecções e crises respiratórias no outono. âAlguns vÃrus são mais frequentes nessa época do ano, porque eles circulam por mais tempo no ar e se propagam com mais facilidade. E, de uma forma geral, o comportamento das pessoas no outono e no inverno; de manterem portas e janelas fechadas, de ficarem em locais mais fechados, ou seja, geralmente ambientes que não são ventilados, justamente por conta do clima frio; é que predispõe a maior troca de vÃrusâ, afirma a médica.
No inÃcio do outono, é muito comum o VÃrus Sincicial Respiratório (VSR), que causa a temida bronquiolite e ataca principalmente crianças menores de 2 anos, além de outros vÃrus respiratórios que, simultaneamente, também circularão, por isso, atenção especial aos bebês pequenos. âOutro vÃrus muito importante de citarmos é o vÃrus influenza, que causa a gripe e tem sintomas respiratórios intensos, como febre alta persistente. Outros relevantes de serem citados são o adenovÃrus, também que são vÃrus que circulam nessa época.
Segundo a recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria, uma das principais formas de prevenção é a vacinação das crianças. âà muito importante a vacinação para os vÃrus respiratórios. Vale, ainda, uma atenção especial a covid-19. A partir de seis meses de idade, as crianças já podem ser vacinadas, essa é uma forma de prevenção importante, pois diminuiu o risco de e, caso da criança venha a adoecer e evoluir para caso mais grave, mais sério, mais intenso. A vacina é segura, não custa reforçar, e é uma recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria, de todas as outras Sociedades Brasileiras de Medicina, além de ser uma recomendação do Ministério da Saúde. A vacina da influenza, por exemplo, atualmente faz parte do Programa Nacional de Imunização, e pode ser feita na rede privada, também a partir de seis meses de idade. Então, o mais importante é a vacinaçãoâ, reforça a pediatra.
Outras dicas importantes para a prevenção são: evitar aglomeração, principalmente locais fechados e cuidar das vias respiratórias. âComo não existe nenhum remédio especÃfico para os sintomas gripais e respiratórios, os pais ou responsáveis devem lavar o nariz com soro fisiológico sempre que necessário (obstrução nasal ou secreção nasal). Para as crianças maiores de um ano, em casos de tosse, de gripes e resfriados, recomendamos o uso do mel, como forma de alÃvio da tosse, além de hidratar bastanteâ, orienta a médica.
A pediatra ressalta ainda a importância dos pais ficarem atentos aos sinais e sintomas das crianças, para saberem quando é importante procurar atendimento de urgência, uma vez que nesse perÃodo do ano prontos-socorros e pronto atendimentos tendem a ficar mais cheios e com longas filas de espera. âQuando a criança apresentar sinais de alarme, principalmente nos quadros respiratórios, como prostração mesmo sem febre, recusa de lÃquidos e dificuldade respiratória, ou seja, quando a criança está respirando com dificuldade é importante procurar o atendimento de urgênciaâ.
A médica dá algumas dicas que podem ajudar na prevenção das doenças respiratórias. âà muito importante o ato de vacinar e seguir algumas medidas preventivas, como lavar as mãos regularmente, evitar contato próximo com pessoas doentes, manter os ambientes limpos e ventilados e manter uma alimentação saudável e equilibrada para fortalecer o sistema imunológicoâ, conclui.
Confira a matéria completa em: zug.net.br