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Circulação do sorotipo 3 da dengue preocupa especialistas; saiba o motivo

Circulação do sorotipo 3 da dengue preocupa especialistas; saiba o motivo

A dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses que se caracterizam por serem causadas por vírus transmitidos por vetores artrópodes, dentre eles, carrapatos e mosquitos. No Brasil, o vetor da dengue é a fêmea do mosquito Aedes aegypti, que transmite 4 sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4, que apresentam distintos materiais genéticos e linhagens.

Conforme apurado pela Itatiaia junto a Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), desde 2019, os sorotipos 1 e 2 do vírus da dengue estão em circulação nos municípios que pertencem à macrorregião de saúde do Vale do Aço, sendo o dengue 1 aquele que apresenta maior proporção de circulação no período de 1 de janeiro de 2019 a 31 de janeiro de 2024.

No entanto, conforme o boletim epidemiológico, o DENV-3 está circulando na região de saúde de Belo Horizonte. O ressurgimento recente do sorotipo faz acender o sinal de alerta, como destaca Ricardo Luiz Fontes Moreira, médico infectologista do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado de Minas Gerais.

“A infecção por um dos sorotipos dá proteção duradoura para aquele sorotipo de vírus da dengue, porém não dá proteção duradoura para os outros sorotipos. Os quatro sorotipos de dengue já circularam no passado no Brasil e entre 2004 e 2008 o sorotipo que predominou no Brasil foi o dengue tipo 3, porém nos últimos 4 anos aqui em Minas Gerais os sorotipos predominantes foram o dengue 1 e dengue 2. Por que então a preocupação pela circulação do sorotipo dengue 3 no estado? Como já há alguns anos não têm circulado em Minas o dengue 3, a gente tem um grande número de pessoas suscetíveis à infecção por esse sorotipo e pode levar a um maior número de pessoas doentes”, afirma.

O especialista ainda aponta que, além disso, as pessoas que já tiveram dengue por um sorotipo em anos anteriores e apresentam um novo quadro de dengue por outro sorotipo têm um risco maior de evolução para a forma grave da doença em relação às pessoas que estão tendo dengue pela primeira vez.

“As pessoas que já tiveram dengue por um sorotipo em anos anteriores e apresentam um novo quadro de dengue por outro sorotipo têm um risco maior de evolução para a forma grave da doença em relação às pessoas que estão tendo dengue pela primeira vez. Então quem teve dengue nos últimos anos, representar um novo quadro de dengue esse ano agora pelo sorotipo 3, terá uma chance maior de evolução para a forma grave da doença. Outro ponto que é preciso destacar aqui em Minas é o fato do aumento do número de casos de chikungunya em algumas cidades, que pode apresentar sintomas também que se confundem com os sintomas da dengue e pode ajudar a sobrecarregar os serviços de saúde”, continua.

Dengue hemorrágica

Ana Luisa Miranda, enfermeira do Centro Universitário Católica do Leste de Minas Gerais (Unileste), aponta que a infecção por outro tipo de sorotipo pode favorecer o desenvolvimento de dengue hemorrágica.

“A dengue hemorrágica, no cenário atual, é muito pouco falada, visto que a gente está tendo muitos casos notificados de chikungunya. Porém, a dengue hemorrágica é mais comum em acontecer naquele indivíduo que já sofreu uma primeira infecção da dengue. Isso porque o vírus da dengue tem quatro subtipos de vírus. Então, aquela pessoa que já teve uma primeira infecção de dengue e ela tem uma segunda, quem não tem esse conhecimento do perigo da dengue hemorrágica, realiza a automedicação, não consulta com o especialista, não procura saber melhor sobre aquele quadro atual”.

Sinais de agravo

A enfermeira alerta para os sinais de agravos da doença. Tais sinais que vão se intensificando são como um exemplo, dor abdominal que pode ser muito intensa, vômito que muitas vezes pode ter a presença de sangue, sangramento de nariz, sangramento de gengiva, dificuldade respiratória, confusão mental, fadiga e aí quando já chega nesse estágio, o paciente já tende ser hospitalizado e assistido com muita cautela”, finaliza.

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