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Com atendimento acessível e humanizado, AMORSaúde chega a Coronel Fabriciano para ampliar o acesso à saúde

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BRASÍLIA – A opção de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de pedir licença do mandato na Câmara dos Deputados para continuar nos Estados Unidos angariou apoio do pai Jair Bolsonaro (PL) e do irmão, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Sem detalhar os momentos que anteciparam o anúncio de Eduardo, Flávio declarou nesta terça-feira (18) que a opção do irmão é de caráter “muito familiar”.

“Não sei o que passou na cabeça dele. Mas, imagino, né. Imagino que foi uma decisão difícil, inclusive pensando na família dele [Eduardo]… Ter que ficar mais tempo longe da esposa, dos filhos. Mas, ele entendeu que seria importante ficar lá e não correr o risco de voltar para ser mais uma vítima dos ‘alexandrismos’”, disse em crítica à atuação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O passaporte de Eduardo Bolsonaro era alvo de uma notícia-crime protocolada pela bancada do PT na Procuradoria-Geral da República (PGR). O líder dos petistas, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), pedia o recolhimento do documento de Eduardo. Na terça-feira à tarde, contudo, a PGR orientou a rejeição do pedido, e o STF acatou a sugestão, arquivando a solicitação.

No ínterim entre o pedido de licença de Eduardo e a definição da PGR e do STF a respeito da notícia-crime, Jair Bolsonaro participou da abertura de uma exposição sobre o Holocausto no Congresso Nacional e chorou ao comentar a decisão do filho.

“É um dia marcante pelo afastamento de um filho. Um filho que se afasta mais do que por um momento de patriotismo, se afasta para combater algo parecido com o nazifascismo que avança em nosso país”, disparou. Bolsonaro disse, ainda, que esperava que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trum, “abraçasse” o filho enquanto ele permanecesse no país.

Bolsonaro não quis responder se conversou com Eduardo antes dele optar em não voltar ao Brasil, mas, disse que mantém contato frequente com os filhos.

Afastamento

O afastamento do mandato, segundo declarou Eduardo, se justifica para intensificar as ações da oposição contra o Supremo Tribunal Federal (STF). O deputado também declarou que abdicará do mandato para impedir o recolhimento do próprio passaporte — alvo de notícia-crime.

“Irei me licenciar sem remuneração para que eu possa me dedicar integralmente e buscar as devidas sanções aos violadores de direitos humanos. Aqui, [nos EUA] poderei buscar as justas punições que Alexandre de Moraes e a sua Gestapo da Polícia Federal merecem”, afirmou Eduardo Bolsonaro.

Ele citou o pedido de deputados do PT para apreensão do passaporte dele, enviado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para manifestação da PGR.

“Se Alexandre de Moraes quer apreender o meu passaporte ou até mesmo me prender para que eu não possa mais denunciar os seus crimes nos Estados Unidos, então é justamente aqui que eu vou ficar”.

“Alexandre, a minha meta de vida será fazer você pagar por toda a sua crueldade com pessoas inocentes. Estarei focado integralmente nesse objetivo. Só retornarei [ao Brasil] quando você estiver devidamente punido pelos seus crimes, pelo seu abuso de autoridade”, frisou.

O deputado falou sobre seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), alvo de denúncia da PGR por tentativa de golpe de Estado que será julgada pela Primeira Turma do STF a partir da próxima terça-feira (25). “Não tenho dúvida que o plano dos nossos inimigos é encarcerá-lo para assassiná-lo na prisão ou deixá-lo lá perpetuamente”.

Atuação internacional

Com Jair Bolsonaro inelegível por duas condenações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e com o passaporte retido por decisão do Supremo, Eduardo Bolsonaro se tornou o principal representante do pai entre líderes e grupos da direita nos Estados Unidos, na América do Sul e na Europa.

O parlamentar transita entre lideranças de direita e mantém diálogo com Steve Bannon, estrategista de Donald Trump, e o argentino Javier Milei. É também Eduardo quem articula a edição brasileira do CPAC, uma conferência internacional que reúne figuras do espectro mais conservador.

Além disso, ele lidera uma frente da oposição brasileira em território norte-americano em busca de apoio para Jair Bolsonaro contra as ações que ele enfrenta no Supremo. Internamente no partido, Eduardo Bolsonaro é até mesmo cotado para substituir o pai na eleição de 2026.

Confira a matéria completa em: zug.net.br

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