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Com atendimento acessível e humanizado, AMORSaúde chega a Coronel Fabriciano para ampliar o acesso à saúde

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta sexta-feira (28), uma operação contra um esquema de migração ilegal que teria facilitado a entrada clandestina de mais de 700 brasileiros nos Estados Unidos através da fronteira com o México. Entre as vítimas, 227 eram menores de idade na época das viagens.

Os mandados estão sendo cumpridos em Ipatinga, no Vale do Aço, e Bugre, na região do Rio Doce, locais onde operavam os principais suspeitos: pai e filho, apontados como os responsáveis pelo envio dos migrantes para países da América Central, como México, El Salvador, Panamá e Costa Rica, antes da travessia final rumo aos EUA.

Esquema milionário e dívida paga com bens das vítimas

De acordo com a PF, os investigados cobravam entre 15 mil e 21 mil dólares por pessoa para viabilizar a migração ilegal. Como forma de pagamento, além de transferências bancárias, muitos migrantes entregavam seus veículos e imóveis, assinando procurações registradas em cartório para que os suspeitos realizassem a venda dos bens.

A investigação revelou que a demanda era tão alta que os criminosos chegaram a alugar um galpão para armazenar os veículos antes de revendê-los. Para profissionalizar o esquema, pai e filho estruturaram uma empresa de comercialização de automóveis, ocultando a origem ilícita dos bens.

Organização de viagens e articulação com autoridades mexicanas

Especializados na migração ilegal, os criminosos organizavam viagens para grupos inteiros, muitas vezes compostos por pais e filhos menores de 18 anos. O pacote incluía passagens aéreas, transporte terrestre e reservas em hotéis, garantindo o deslocamento até a fronteira dos EUA.

Além disso, a PF apurou que os suspeitos mantinham contatos com autoridades mexicanas para evitar que os migrantes fossem detidos e deportados. O esquema contava com a participação de “coiotes” locais, que acompanhavam os grupos na travessia clandestina.

Vida de luxo financiada pelo tráfico de migrantes

Os altos valores cobrados pelo esquema explicam o estilo de vida ostentoso dos investigados. Segundo a PF, pai e filho esbanjavam carros de luxo, imóveis de alto padrão e viagens internacionais. Nas redes sociais, publicavam fotos com grandes quantias de dinheiro e refeições em restaurantes sofisticados.

Mandados e bloqueio de bens milionário

Nesta sexta-feira, a Justiça determinou o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva. Além disso, foi decretado o bloqueio de bens dos investigados até o limite de R$ 62,6 milhões.

Se condenados, os suspeitos poderão responder pelos crimes de contrabando de migrantes, que prevê pena para quem promove a entrada ilegal de brasileiros no exterior mediante vantagem econômica, e por envio ilegal de crianças e adolescentes para o exterior sem cumprimento das formalidades legais.

Confira a matéria completa em: zug.net.br

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