O Corinthians sagrou-se campeão paulista após um empate sem gols contra o Palmeiras, em uma partida marcada por forte marcação, poucas chances de gol e um jogo bastante truncado. Desde o apito inicial, ficou claro que ambas as equipes priorizavam a solidez defensiva em detrimento da criatividade no ataque.
O primeiro tempo foi especialmente travado, com poucos dribles e um número significativo de faltas. Conforme a plataforma de análise de dados esportivos SofaScore, foram registradas 12 faltas cometidas pelo Corinthians e cinco pelo Palmeiras na etapa inicial, mostrando a intensidade e o combate físico predominante. No total, o jogo teve 19 faltas cometidas pelo Corinthians contra 12 do Palmeiras.
A forte marcação também se refletiu na baixa efetividade dos dribles. Durante os 45 minutos iniciais, apenas quatro dribles certos foram contabilizados, sendo três realizados por André Carrillo e um por Estêvão. Ao longo do jogo, o Corinthians teve como destaque Carrillo, que conseguiu driblar com sucesso três vezes, seguido por Memphis e Ryan Gustavo, ambos com um drible certo cada. Pelo lado do Palmeiras, Estêvão liderou com dois dribles certos, enquanto Piquerez e Emiliano Martínez completaram a lista com um cada.
O jogo truncado também ficou evidente na construção das jogadas. Dos seis jogadores que mais acertaram passes durante a partida, cinco eram defensores, destacando a falta de criatividade e as dificuldades para quebrar as linhas adversárias. Angileri (30), Gustavo Henrique (23) e Félix Torres (16) lideraram pelo Corinthians no primeiro tempo, enquanto Piquerez (27), Micael (25) e Murilo (24) se destacaram pelo Palmeiras. Durante todo o confronto, o cenário se manteve semelhante, com Piquerez (52), Micael (47) e Murilo (44) sendo os principais passadores do time alviverde, enquanto Angileri (30), Garro (26) e Gustavo Henrique (23) lideraram pelo Timão.
Rodrigo Garro foi o único jogador com características ofensivas entre os seis principais passadores da partida, o que reforça a dificuldade que ambos os times tiveram para superar a forte marcação e criar jogadas perigosas. Apesar de ter tentado buscar o jogo, Garro, assim como seus companheiros, acabou sucumbindo ao jogo físico e às estratégias defensivas.
O Corinthians, mesmo com menos posse de bola (40% contra 60% do Palmeiras), soube administrar o placar agregado, apostando na eficiência defensiva e na compactação para garantir o título estadual. Mesmo pressionado na segunda etapa, contou com a competência de seu sistema defensivo para neutralizar as tentativas do rival, que teve mais finalizações (10 contra 5), e que só levou perigo ao goleiro Hugo Souza no pênalti cobrado por Raphael Veiga e defendido pelo arqueiro corinthiano.
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