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Com atendimento acessível e humanizado, AMORSaúde chega a Coronel Fabriciano para ampliar o acesso à saúde

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BRASÍLIA – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em uma entrevista na noite desta segunda-feira (21), que, mesmo inelegível até 2030, manterá sua candidatura à Presidência da República em 2026 até quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permitir. Ele alegou que a população não quer outro nome da direita. “Quer queira, quer não, eu sou o maior líder da direita na América do Sul”, afirmou.

“População não quer outro nome da direita que não seja Jair Messias Bolsonaro e ponto final”, disse o ex-presidente. Ele afirmou ainda que as eleições de 2026 sem a sua presença são uma “negação à democracia”. “Como pode a maior liderança da direita estar fora da cédula eleitoral? Não tem cabimento”, declarou.

“O quadro que está no momento é eu registro a minha candidatura no último momento. O TSE tem poucas semanas para decidir. Eu acredito que até lá, eu esteja movimentando multidões pelo Brasil. A esquerda não vai ter um nome para se apresentar como razoável candidato. Se for o Lula, pior ainda. Não tem liderança formada pela esquerda no Brasil”, avaliou Bolsonaro.

Apesar de se colocar como o preferido dos eleitores de direita, o ex-presidente disse haver “bons nomes” de presidenciáveis nesse segmento, mas que cada um deve “cavar” espaço do respectivo partido. “Esses candidatos têm que começar a rodar pelo Brasil. Fazer realmente o seu trabalho para ganhar simpatia, confiança, da população”, afirmou Bolsonaro.

Ele deu a entrevista do hospital onde está internado, em Brasília, há uma semana, se recuperando de uma cirurgia no abdômen. O ex-presidente falou ao SBT Brasil da cama de seu quarto de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Bolsonaro disse acreditar que ficará ao menos mais uma semana internado.

Ao ser questionado do motivo de ter feito a cirurgia na capital federal, como nova equipe médica, ele alegou que “seria muito dispendioso para nós essa viagem para São Paulo [se estivesse internado lá]”. “Já troquei de equipe médica algumas vezes. Entendo que seria melhor tratado aqui em Brasília. Minha esposa está todo dia aqui, trocamos ideias, confidências, falamos da nossa filha, nosso futuro”, ponderou.

Ex-presidente disse que entrevista é para não deixar ‘criar corpo certas narrativas’
Bolsonaro afirmou ainda que decidiu dar a entrevista do hospital para não deixar “criar corpo certas narrativas”. “Estou enfrentando julgamento político e não técnico”, declarou, referindo-se ao julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Em 26 de março, a Primeira Turma do STF decidiu abrir ação penal contra Bolsonaro e sete integrantes do seu governo. Eles formam o chamado Núcleo 1 da denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) e vão responder pelos crimes de organização criminosa armada, abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, dano qualificado ao patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

“Como posso deteriorar patrimônio se estava fora do Brasil? Que dano é esse que causei? E golpe de Estado, é brincadeira, golpe de Estado sem liderança, sem tropas, sem arma, em um domingo e sem presidente para destituí-lo no momento. Não tem cabimento para mim e qualquer um que seja”, disse Bolsonaro na entrevista.

Ele garantiu não ter medo de eventual prisão. “STF vai focar na minuta do golpe e o plano de assassinar autoridade. [Sobre o plano] não posso ficar aí divagando o que acho, não acho disso daí. Isso nunca passou pela minha frente, nunca tomei conhecimento disso”, comentou.

Ao todo, 34 pessoas foram denunciadas pelos crimes de organização criminosa armada, abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, dano qualificado ao patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado. A PGR dividiu os denunciados em cinco núcleos de atuação.

Nesta terça-feira (22), a Primeira Turma do STF começa a julgar o segundo núcleo de acusados de participar da tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A Corte vai decidir se aceita a denúncia da PGR contra Fernando de Sousa Oliveira, Filipe Garcia Martins, Marcelo Costa Câmara, Marília Ferreira de Alencar, Mário Fernandes e Silvinei Vasques.

O ministro do STF Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, reservou três sessões para o julgamento: às 9h30 e às 14h desta terça, e às 9h30 de quarta (23). Após a leitura da denúncia, os advogados vão apresentar as defesas e, depois disso, os cinco ministros do colegiado vão decidir se tornam réus, ou não, os seis denunciados.

Confira a matéria completa em: zug.net.br

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