Nova ferramenta de combate ao crime, o reconhecimento facial por drones foi colocado em teste no Carnaval de Minas Gerais em 2025. Nos três primeiros dias de folia (contando com a sexta-feira, 28 de fevereiro), a tecnologia ajudou a prender 44 pessoas em Minas Gerais, boa parte delas na região metropolitana de Belo Horizionte. A média é de quase 15 prisões por dia.
O dia com mais prisões, disparadamente, foi o sábado de Carnaval (2), com 29 pessoas com mandados de prisão em aberto detidas após serem identificadas pelas ‘câmeras voadoras’. Na sexta-feira (28 de fevereiro), os drones auxiliaram a Polícia Militar de Minas Gerais a prender seis pessoas. No domingo (2), foram nove prisões efetuadas com o método.
A iniciativa está em vigor desde o começo do ano e foi implantada no Carnaval. Os alvos dos drones com câmeras são pessoas que têm mandado de prisão em aberto ou que estão cumprindo medidas judiciais.
“Os drones têm uma câmera ligada a um programa, que possui um banco de dados com essas informações de mandados de prisão e pessoas que estão cumprindo medidas judiciais. Uma vez captada a imagem do indivíduo, a câmera consegue apontar se ele está em desfavor com a justiça”, detalhou a O TEMPO o comandante de Operações da 6ª Companhia do 1º Batalhão da PMMG, tenente Hamilton Silva.
Após a identificação, o próximo passo é a captura. “Em seguida, a informação é sinalizada para um militar que acompanha essas informações, e esse agente as replica para as viaturas em serviço. As viaturas então se deslocam de forma célere até o alvo”, detalha.
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