O Hospital Márcio Cunha (HMC), administrado pela Fundação São Francisco Xavier, completa 60 anos de história neste dia 1º de maio. Reconhecido como um dos mais importantes hospitais de Minas Gerais e do Brasil, o HMC celebra seis décadas de dedicação à vida, marcada por excelência no atendimento, avanços tecnológicos e um olhar sempre atento à humanização do cuidado com o paciente.
A instituição de saúde que contempla 70% de seus atendimentos via SUS, vem impactando a vida de milhares de pacientes em Minas Gerais com um atendimento humanizado e de excelência. Em 2024, o HMC se destacou como o 7º hospital em número de internações e o 3º em número de partos, via SUS no estado de Minas Gerais. Com uma trajetória de sucesso, a unidade hospitalar mantém um modelo de excelência em gestão com foco na qualidade e segurança do paciente, sendo pioneira no país a ser acreditada em nível de excelência (ONA III), pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Além disso, o HMC está classificado pela revista norte-americana Newsweek entre as melhores unidades hospitalares do Brasil, sendo o 6º em Minas Gerais e 27º melhor do país.
Um dos diferenciais do Hospital Márcio Cunha vai além da tecnologia e da infraestrutura. A humanização do atendimento é um valor inegociável. Cada paciente é tratado com empatia, escuta e atenção. E, um dos pacientes que viveu uma história de superação no Hospital Márcio Cunha é Nereu Júnior, morador da cidade de Periquito. Após ser diagnosticado com uma grave crise de pancreatite, ele enfrentou um dos momentos mais delicados de sua vida, passando por internações, cirurgias e um longo período na UTI do Hospital Márcio Cunha (HMC), em Ipatinga.
Após dar entrada no Pronto-Socorro do HMC com um quadro agravado, Nereu necessitou passar por várias cirurgias, ficando por 80 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Eu sou um milagre de Deus. Ele usou cada médico, cada profissional, para cuidar de mim. E o Hospital Márcio Cunha me acolheu de um jeito que nunca vou esquecer”, conta, emocionado. Durante o período de internação, Nereu pôde sentir o cuidado em cada detalhe. “Desde a limpeza até a equipe médica, todos me tratavam com dignidade, com carinho. Não olhavam para a minha condição de saúde, olhavam para a minha vida. Não faziam distinção. Davam o melhor de si”, relembra.
Para ele, o acolhimento dos profissionais foi essencial para enfrentar os dias mais difíceis. “Eu costumo dizer que parte da minha família está no HMC. A equipe de fisioterapia, a nutrição, os psicólogos, os médicos, os técnicos e enfermeiros, a equipe de limpeza, eles não eram apenas profissionais, se tornaram amigos. Cuidaram de mim como se eu fosse um dos deles. Tive o privilégio de ser tratado por mãos abençoadas em uma unidade que tem também além de pessoas humanizadas, toda a estrutura necessária”, afirma.
Cada atendimento no Hospital Márcio Cunha reflete o compromisso das equipes que permanecem firmes na missão de salvar vidas com excelência e humanização e, da diretoria em investir cada vez mais em novas tecnologias, expansão de serviços e fortalecimento da cultura de segurança do paciente.
A diretoria celebra o passado com orgulho e olha para o futuro com esperança e ousadia. “Essa é uma data muito especial para todos nós. É com imensa alegria, gratidão e orgulho que celebramos os 60 anos do Hospital Márcio Cunha. Seis décadas de histórias, de cuidado com a vida, de evolução constante e, principalmente, de compromisso com a saúde e o bem-estar das pessoas. Desde a nossa fundação, lá em 1965, até os dias de hoje, muita coisa mudou, mas uma coisa permanece inabalável: a nossa missão de cuidar com excelência, humanidade e responsabilidade. Quero agradecer profundamente a cada colaborador, a cada médico, enfermeiro, profissional da saúde e da área administrativa que constrói, todos os dias, a reputação e a confiança que conquistamos ao longo desses 60 anos. Agradeço também à comunidade que nos acolhe e confia em nosso trabalho. Vocês são parte dessa história!”, destaca o diretor-presidente da Fundação São Francisco Xavier, Flaviano Feu Ventorim.
Conheça um pouco mais da trajetória de 60 anos do HMC
A trajetória do Hospital Márcio Cunha começou fruto de um sonho visionário que uniu forças públicas e privadas em prol da saúde da população do Vale do Aço. A inauguração, que contou com a presença de figuras históricas, como o presidente da República daquela época, Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, o então governador de Minas Gerais, Magalhães Pinto, o General Ernesto Geisel, e o presidente da Usiminas, Amaro Lanari Júnior, representou um marco no desenvolvimento da região. Inicialmente com 50 leitos, o hospital foi criado para atender a demanda crescente de Ipatinga e dos municípios vizinhos, mas logo ultrapassou as fronteiras regionais para se tornar uma referência em alta complexidade.
A partir da criação da Fundação São Francisco Xavier, em 1969, o HMC passou a trilhar um caminho sólido de crescimento estruturado. A verticalização da unidade na década de 1970, que incluiu a construção de centro cirúrgico, lavanderia, CME, UTIs e novos leitos, preparou o hospital para atender com mais eficiência e qualidade, com um projeto para atender 400 leitos. A década de 1980 trouxe a ampliação da maternidade, a criação da Unidade de Pediatria com 90 leitos e a implantação da primeira UTI adulto, com 10 leitos, marcos que refletiam o compromisso com um atendimento cada vez mais completo.
O pioneirismo do HMC também se destacou na década de 90, com a realização do primeiro transplante renal, a instalação dos serviços de tomografia e o lançamento da Usisaúde, plano de saúde próprio e rede credenciada. Entre 1992 e 1995, houve uma ampliação expressiva dos serviços como ortopedia, neurocirurgia, cirurgia vascular, registros gráficos, diagnóstico por imagens, patologia clínica e materno-infantil.
A excelência técnica sempre caminhou ao lado da inovação. Em 1999, o laboratório de patologia clínica tornou-se o primeiro do interior mineiro a conquistar a Certificação Internacional de Qualidade ISO 9001. Nos anos 2000, o HMC iniciou seu programa de residência médica, atraindo profissionais de diversos estados do Brasil, e inaugurou o Centro de Terapia Renal Substitutiva, e os serviços hemodinâmica e ressonância magnética.
O HMC entrou para a história, em 2003, sendo o primeiro hospital do Brasil a receber a acreditação ONA nível 3 – Acreditado com Excelência, que se mantém até os dias atuais. Em 2004, outro grande marco entrou para a história do Hospital Márcio Cunha: a inauguração da Unidade II. Com a nova unidade, o HMC ampliou a capacidade de internação e diagnóstico com uma estrutura moderna e acolhedora, somando mais de 7 mil m² de área construída e 33 mil m² de área externa, tendo uma grande estrutura composta por alas de internação, unidade de terapia intensiva, centro cirúrgico, centro de diagnóstico por imagem, ambulatório e unidades de apoio, como farmácia, central de materiais e esterilização, nutrição e manutenção.
Nos anos seguintes, o hospital seguiu se modernizando. Destacam-se a primeira cirurgia cardíaca do Vale do Aço, em 2005; a ampliação da UTI adulto; criação de mais de 70 leitos no 7º andar; além do lançamento do Plano Diretor de Obras, com investimentos de R$ 32 milhões, com recursos próprios.
Em 2011 houve a incorporação do COR (Centro de Oncologia e Radioisótopos), que passou a se chamar Unidade de Oncologia do Hospital Márcio Cunha. Além disso, nos anos seguintes, o HMC continuou com sua expansão e recebeu, ainda, a certificação DIAS NIAHO da DNV-GL e, posteriormente, com a conquista da HIMSS – Estágio 7, tornando o HMC o primeiro hospital filantrópico do país a alcançar esse nível de maturidade digital.
O compromisso com a assistência pediátrica também foi fortalecido com a inauguração da Oncologia Pediátrica e o serviço de Neonatologia. Outro destaque foi quando, em tempos desafiadores como a pandemia da Covid-19, o HMC se reinventou, rapidamente, abrindo leitos exclusivos e estruturando andares inteiros para o tratamento de pacientes, demonstrando agilidade e responsabilidade social.
E, no último ano (2024), o Hospital Márcio Cunha iniciou a realização de exames por meio do PET-CT (Positron Emission Tomography – PET), equipamento que permite a captação de exames de imagem em alta complexidade com alto nível de precisão, para diagnóstico e tratamento de câncer e outras doenças. Marco que reforça a trajetória da unidade que é marcada por conquistas e transformações, destacando o Hospital Márcio Cunha segue como um símbolo de saúde de qualidade, orgulho para a população do Vale do Aço, se mantendo como referência entre os melhores hospitais de Minas Gerais e do Brasil.
“A trajetória do HMC mostra o quanto a unidade cresceu e assumiu um importante papel dentro do sistema de saúde da região do Leste de Minas, ofertando serviços cada vez mais complexos. E tudo isso só é possível graças a dedicação de cada um dos nossos profissionais, que fazem parte da construção desta história. Que esse marco sirva de inspiração para todos e que continuemos a levar o que há de melhor na saúde para cada um de nossos pacientes, aplicando o conhecimento de forma competente e humanizada”, destaca o diretor de Negócios do HMC, Eduardo Blanski, reforçando a importância do Hospital como referência na área da saúde da região.
Hospital Márcio Cunha
Hospital geral de alta complexidade completando 60 anos de atuação em 2025. Possui 558 leitos e três unidades, sendo uma unidade exclusiva para o tratamento oncológico. Atende a uma população de mais de 1,6 milhão de habitantes de 87 municípios de Minas Gerais e conta com cerca de 500 médicos em 58 especialidades, com prestação de serviços nas áreas de ambulatório, pronto-socorro, medicina diagnóstica, ensino e pesquisa, terapia intensiva adulta, pediátrica e neonatal, urgência e emergência, terapia renal substitutiva, alta complexidade cardiovascular, oncologia adulto e infantil, entre outros. No último ano, foram cerca de 5.200 partos realizados no HMC, cerca de 36 mil internações, mais de 18 mil cirurgias, mais de 44 mil sessões de hemodiálise. Na unidade de oncologia, foram mais de 18 mil sessões de radioterapia e cerca de 33 mil sessões de quimioterapia.
O HMC foi o primeiro hospital do país a ser acreditado em nível de excelência (ONA III), pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Além disso, está classificado pela revista norte-americana Newsweek entre as melhores unidades hospitalares do Brasil, sendo o 6º em Minas Gerais e 27º melhor do país.
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