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Com atendimento acessível e humanizado, AMORSaúde chega a Coronel Fabriciano para ampliar o acesso à saúde

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Na sua passagem pelo Vale do Aço, a Cia. leva também a oficina gratuita “Atuação Criadora – processo Aquela que eu (não) fui” às cidades de Coronel Fabriciano e Timóteo.

A Cia. Luna Lunera está de volta à Ipatinga e desta vez para apresentar o seu mais recente trabalho, o espetáculo “Aquela que eu (não) fui”.  Com dramaturgia assinada por Diogo Liberano (RJ), a peça e se estrutura em quatro capítulos, que recebem os olhares de quatro direções: Vinícius Arneiro (RJ), Marina Arthuzzi (BH), Lucas Fabricio (BH) e Isabela Paes (BH), integrante do grupo. A montagem transita em torno de fragmentos das trajetórias de personagens – que podem aparecer novamente ou não a cada capítulo – que se deparam com situações nas quais se instala algum tipo de ruptura, de mudança, pequena ou grande transformação, determinada seja pelos desejos das personagens ou alheia à vontade delas.

A assistência geral de direção é de Zé Walter Albinati, também membro da Cia. Em cena, a atuação de Cláudio Dias e Marcelo Soul é somada com a participação das atrizes Joyce Athiê e Renata Paz. “Aquela que eu (não) fui” fará única apresentação em Ipatinga, no dia 2 de maio, sexta, às 20h, no Centro Cultural Usiminas.  Ingressos: R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia). Vendas na bilheteria do teatro e online na plataforma Sympla (www.sympla.com.br).

No dia 3 de maio, às 9h, a Cia. Luna Lunera ministra a oficina gratuita “Atuação Criadora – processo Aquela que eu (não) fui”, nas cidades de Coronel Fabriciano (Unileste, com o ator Marcelo Soul) e Timóteo (DaMa Espaço Cultural, com o ator Cláudio Dias). Para participar é necessário realizar inscrição prévia pelo Instagram da cia. @cia.lunalunera.oficial.

“A Cia. Luna Lunera está sempre presente no Vale do Aço. É uma região onde temos uma forte relação com público e com os artistas locais. Já apresentamos espetáculos do nosso repertório: “Nesta Data Querida”; “Aqueles Dois”; “Cortiços”; “Prazer” e “Urgente”; e promovemos diversas oficinas. Em Ipatinga, também tivemos o prazer de realizar a Mostra Luna Lunera 10 anos, em 2011. É uma alegria retornar à região com o “Aquela que eu (não) fui”, o mais recente trabalho do grupo, para essa apresentação em Ipatinga e ainda para ministrar oficinas em Coronel Fabriciano e Timóteo”, comenta Cláudio Dias, co-fundador da Cia. Luna Lunera.

Sobre o espetáculo

“Aquela que eu (não) fui” lança um olhar poético e reflexivo sobre um recorrente estado de insatisfação que costuma nos acometer e sobre as possibilidades de se acolher o que se sente. “No entanto, não tentamos dar conta de uma trajetória linear das personagens, nem mesmo apontar uma versão como oposta a outra, mas sim uma versão transformada a partir de um acontecimento, uma mudança, uma decisão. Nas entrelinhas, o espetáculo aborda também a disponibilidade, ou não, frente a mudanças, à forma como cada qual lida com o que provoca algum movimento”, explica a atriz Joyce Athiê.

Colocar-se em movimento é algo a que a Cia. Luna Lunera não se furta. Faz parte da trajetória do Grupo a busca de novos caminhos para lidar com a composição, improvisação e a construção da cena, no intuito de uma pesquisa continuada, dialogando com o tempo, com o hoje. “Construímos um caminho até aqui e esse movimento no início de um novo processo vem com perguntas antigas: como abordar o texto, como lidar com o corpo, como olhar para o outro e construir diferente, como compor a cena com outras ferramentas? Na busca da crítica do nosso trabalho, nos fazer olhar para os vícios, nos tirar do conforto”, afirma o ator Cláudio Dias.

E, no processo de criação deste novo trabalho, a Companhia mineira não só experimentou outros métodos em sala de ensaio, como também convidou novas parcerias. Renata Paz, atriz de vasta trajetória na pesquisa dos teatros negros na cena belo-horizontina, veio, ao lado de Joyce Athiê, engrandecer o processo e a cena. “Além da minha admiração pessoal, artística e profissional com a estética e escolhas da Luna Lunera, acompanho há bastante tempo este trabalho, tenho o Marcelo Soul enquanto referência de ator negro, que me acolhe junto ao grupo com muito carinho e respeito mútuos”, acrescenta a atriz.

Na direção e na dramaturgia, criadores de dentro e fora do estado vieram somar ao espetáculo e imprimiram não apenas suas marcas como também novos desafios para a Companhia. Em “Aquela que eu (não) fui”, a Luna Lunera renuncia à escrita colaborativa que marca sua trajetória e convida Diogo Liberano, um dos dramaturgos mais inventivos das últimas gerações. Porém, não se trata de um processo clássico em que se trabalha com um texto pronto, já que o elenco veio conhecendo o texto a cada capítulo entregue, cada qual contendo sua própria linguagem, dispositivos, ritmos e estrutura.

“Um dos conceitos do nosso projeto era que as quatro perspectivas de direção mantivessem a diversidade de suas assinaturas, de linguagem e de estética, de modo autônomo, diferentemente de uma direção compartilhada. Isso nos provocou, tanto no que se refere à atuação quanto à proposição de cenário, figurino, iluminação”, contextualiza Zé Walter Albinati, assistente de direção da montagem.

A escolha de uma direção a cada capítulo potencializa ainda mais esse desafio criativo para o Grupo, que se deixou permear por diferentes estímulos, poéticas e visões e versões de mundo. “Considerando que o espetáculo possui quatro diferentes diretoras e diretores, temos o desafio de criar uma obra polifônica por essência a partir destes múltiplos olhares, mas que, ao mesmo tempo, dê conta de apresentar um discurso coerente e coeso”, analisa Marcelo Soul.

Este projeto é viabilizado pela Lei Paulo Gustavo, Governo de Minas e Ministério da Cultura/Governo Federal. Apoio da Unileste e Dama Espaço Cultural. A produção local é da Ideia de Teatro.

Confira a matéria completa em: zug.net.br

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