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Com atendimento acessível e humanizado, AMORSaúde chega a Coronel Fabriciano para ampliar o acesso à saúde

Clara Moneke traz no sorriso a alegria e a satisfação pelo atual momento profissional. Aos 26 anos, a atriz paulistana está na terceira novela da carreira com uma missão importante: dar vida à protagonista da história. Ela é Leona, a mocinha de “Dona de Mim”, folhetim das sete da TV Globo que estreou na última segunda-feira (28), criado e escrito por Rosane Svartman, a mesma autora de “Vai na Fé” (2023), primeira novela de Clara – na trama, a artista interpretou a divertida e sonhadora Kate Cristina, papel que lhe rendeu elogios por sua atuação.

“É muito bom fazer minha primeira protagonista com a Rosane, que foi a autora que me debutou na telinha”, diz Clara, que também falou sobre o reencontro com Alan Fiterman, diretor artístico de “Dona de Mim”. “Já é o meu terceiro trabalho com Alan: a gente fez um filme (‘Ritmo de Natal’), uma novela no ano passado (‘No Rancho Fundo’) e agora a gente está junto de novo”, relembra ela, que veio do teatro e contou que está se sentindo “literalmente em casa”.

Em “Dona de Mim”, Leona, ou simplesmente Leo, é, segundo a atriz, uma “personagem determinada, alegre, divertida, solar”. Entretanto, ela carrega traumas do passado: prestes a se casar com Marlon (Humberto Morais), ela sofre uma perda gestacional no sexto mês de gravidez, o que a faz desistir do casamento e da faculdade. Mas segue fazendo seus “corres” para ajudar nas despesas de casa e permitir que a irmã Stephany (Nikolly Fernandes) conclua a faculdade de enfermagem.

“Ela é totalmente pela família, mas também por ela, pelos interesses dela, e muitas vezes coloca todas as responsabilidades sobre ela. É a mulher da atualidade, cercada de culpas, prazeres, desejos, traumas. Ela é muito humana”, destaca Clara, que também celebra as contradições da personagem.

“Eu adoro que Leo é uma mocinha completamente contraditória. Ela erra, está numa linha tênue entre o trambique e a correria. ‘Nossa, uma protagonista trambiqueira?’. Às vezes, sim. Quem não é? Quem nunca já foi? Quem nunca contou uma mentira porque precisava muito ajudar alguém? Porque precisava muito se safar também. Então, é muito bom contar a história dessa mulher real”, afirma a atriz, que revelou se identificar com a personagem de “Dona de Mim”.

Virada

Nessa caminhada, Leo consegue um emprego de babá para cuidar da pequena Sofia (Elis Cabral), de 8 anos – filha adotiva de Abel (Tony Ramos) e Filipa (Cláudia Abreu) e que vive em uma casa cercada por adultos. Esse encontro transforma a vida das duas, que, juntas, constroem uma relação de afeto, cuidado e companheirismo.

“Leo vem de um buraco, de uma fossa mesmo, de sofrimento, de trauma. E ela começa a reencontrar vontade de viver, de conhecer a vida e ver o mundo por várias perspectivas, que não são só românticas. A Leo passa a entender o amor de diversas outras formas, inclusive o amor-próprio”, conta. “Acho que o maior desafio para mim, como para essa personagem, é conseguir respeitar e contar essa história de forma muito transparente, abrindo a alma; quando a gente faz um personagem, abre a alma dela para o mundo. E abrir sua alma é difícil, a gente é muito julgado”, pondera a atriz.

“Eu amo a história de uma mulher que vence”

Clara Moneke afirma que está em “êxtase” com “Dona de Mim”. “Eu torci muito por esse papel, acho que como por nenhum outro”, comenta ela, que também ressalta: “Estou muito feliz com a trajetória que eu venho traçando”.

A atriz, que começou a carreira artística no teatro, revela que no começo não via graça em trabalhar na televisão. “Eu tinha aquilo com o teatro, com a plateia, com o tablado, com aquela adrenalina da primeira e última vez sempre. Então, conhecer a televisão, para mim, foi conhecer realmente o povo, conhecer a rua, o público, e o quanto a arte realmente impacta o mundo”, reflete.

“Poder contar histórias como a da Leo em ‘Dona de Mim’, como a da Caridade em ‘No Rancho Fundo’ e como a da Kate Cristina em ‘Vai na Fé’ é contar a história de um Brasil que eu vejo, de um Brasil que eu acredito, de um Brasil que está num processo de mudanças. Eu acredito que a arte contribui muito para essa mudança”, comenta Clara, que frisa que é preciso continuar contando “histórias do Brasil real, de pessoas reais, de pessoas que por muitos anos não puderam ser retratadas nas telas”.

Ela finaliza: “Eu amo contar histórias e eu amo a história de uma mulher que vence, uma mulher negra que vence; é uma história que precisa ser contada e precisa ser ouvida. Eu vim de ‘Vai na Fé’ com a certeza do que o Brasil quer. A gente sabe o que o Brasil quer ver, a gente sabe do que o Brasil gosta”.

Confira a matéria completa em: zug.net.br

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