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Com atendimento acessível e humanizado, AMORSaúde chega a Coronel Fabriciano para ampliar o acesso à saúde

BRASÍLIA – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta terça-feira (20), no início do julgamento o chamado “núcleo 3” do suposto plano golpista, que os áudios de acusados tramando as mortes dele e de outras autoridades, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não fazem parte desse momento da análise.

O magistrado citou os áudios ao rejeitar pedido da defesa de Wladimir Matos Soares, policial federal acusado de estar infiltrado na segurança de Lula para levar adiante o plano letal, para suspender o julgamento. Os advogados apontaram a divulgação das conversas, liberadas pela Polícia Federal (PF) na semana passada.

Nesses áudios, Soares afirma que estava “preparado para prender” Moraes. Também diz que iria “matar meio mundo de gente” e que “não ia ter” a posse de Lula em 1º de janeiro de 2023. Relator do caso, Moraes ressaltou que esses áudios não são analisados para recebimento da denúncia, nem no voto dele e só serão analisados em eventual ação penal.

“O áudio não junta novos passos nos autos. A Procuradoria-Geral da República (PGR) não habilitou a denúncia em relação a esse áudio. Então, esse áudio será analisado se eventualmente a denúncia for recebida. Ele não faz parte, nesse momento, da análise. Não faz parte da denúncia oferecida pela PGR, e não fará parte também da análise do meu voto, uma vez que foi juntado de forma extemporânea”, destacou o ministro.

PGR diz que grupo queria persuadir o Alto Comando do Exército

A acusação, apresentada pela PGR, aponta que esse grupo articulou ações estratégicas para persuadir o Alto Comando do Exército a apoiar a permanência de Jair Bolsonaro (PL) no poder, mesmo após derrota para Lula nas urnas.

Em pronunciamento feito no início da sessão desta terça-feira, após a fala de Moraes, a subprocuradora-geral da República, Cláudia Sampaio Marques, disse que, com o julgamento, será possível ter uma “visão completa do conjunto de fatos atribuídos ao grupo criminoso”.

A peça acusatória da PGR afirma que os integrantes do núcleo 3 “atuaram para conferir viabilidade operacional” à tentativa de golpe, fazendo a ponte entre a cúpula do suposto plano (núcleos 1 e 2, compostos por Bolsonaro, ministros e assessores) e a base das Forças Armadas.

É a primeira vez, desde o fim da ditadura, que um número tão expressivo de oficiais de alta patente enfrenta uma acusação formal de participação em um plano para subverter a ordem democrática. Além de enfrentar a denúncia no Supremo, esses agentes podem responder a processos no Supremo Tribunal Militar (STM).

Confira a matéria completa em: zug.net.br

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