03 de julho, de 2024 | 09:09
Comércio do Vale do Aço apresenta saldo negativo na geração de empregos
O comércio da Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA) apresentou saldo negativo nas contratações formais, tanto no mês de maio quanto no acumulado do ano. Em maio, o déficit foi de 36 pessoas com carteira assinada. Enquanto nos cinco primeiros meses do ano, o saldo foi -103.
Os números são constatados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na semana que passou. A tabulação de dados locais foi feita pelo Observatório das Metropolizações Vale do Aço/IFMG e repassados ao Diário do Aço.
No mês de maio, Coronel Fabriciano (+10) e Santana do Paraíso (+04) apresentaram um saldo positivo na geração de empregos. Por outro lado, neste mesmo mês, Ipatinga (-15) e Timóteo (-35) não se igualaram a essa elevação relacionada ao mercado de trabalho nos outros municípios.
No acumulado do ano, Santana do Paraíso continuou crescendo nas contratações, com +35. No entanto, Fabriciano apresentou uma queda, com um saldo negativo de -18. Enquanto isso, Ipatinga (-38) e Timóteo (-82) deram continuidade à redução de contratações formais.
Indústria
O cenário da indústria no Vale do Aço também não é diferente quando se trata de novos empregos gerados com carteira assinada. No quinto mês do ano, o déficit das contratações formais da região foi de -131.
Da mesma forma que o comércio, Coronel Fabriciano (+61) e Santana do Paraíso (+21) apresentaram saldo positivo, mas Ipatinga (-63) e Timóteo (-150) não.
O geógrafo e coordenador estatístico e de pesquisa do Observatório das Metropolizações Vale do Aço/IFMG Ipatinga, William Passos, relata que com a perda de dinamismo da indústria é o setor de serviço que passa a puxar o emprego da economia metropolitana. Este setor, que havia gerado 268 novas vagas em abril, num cenário completamente oposto, fechou 179 postos de trabalho formais em maio”, afirma.
No acumulado do ano, para a indústria, a situação não tem muitas mudanças. Fabriciano com um saldo positivo de +189 e Paraíso com +109. Somente Ipatinga que passou a ter um maior número de pessoas em regime CLT, sendo +46. Por fim, Timóteo é o município que tem o pior resultado dentre os cinco meses de 2024, com -411 contratações de carteira assinada.
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