SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A defesa de Justin Baldoni, diretor e ator de “É Assim que Acaba”, acusa sua colega de elenco, Blake Lively, de buscar sigilo durante o processo de descoberta do caso, visando ocultar provas do público.
O pedido de sigilo, realizado na última quinta-feira (20), provocou a reação da equipe de Baldoni, que se mostrou surpresa. Em comunicado na terça (25), a representação legal destacou: “Dado o quão ativamente os envolvidos na ação de Lively divulgaram e litigaram as alegações da Sra. Lively na mídia, estamos surpresos ao saber agora o quanto ela quer impedir o público de acessar material e evidências relevantes”.
A defesa continua argumentando que Lively já expôs detalhes de um suposto assédio e, portanto, não pode reivindicar proteção sobre essas informações sensíveis.
O marido de Lively, Ryan Reynolds, fez uma piada sobre a situação em um especial de aniversário de 50 anos do programa de humor “Saturday Night Live”.
A atriz acusou Baldoni de assédio sexual e de ter orquestrado uma “campanha de difamação” contra ela em dezembro do ano passado. Desde então ambos se processaram, arrastando Reynolds, vários publicitários e o jornal New York Times para a disputa.
Além de sua experiência, ela afirmou que outras duas mulheres também se sentiram “desconfortáveis” com o comportamento de Baldoni no set de “É Assim que Acaba”. O sigilo seria uma medida para proteger essas vítimas de ameaças e possíveis intimidações.
Em 25 de outubro, a equipe de Lively respondeu a Baldoni, criticando a sugestão de que ela tenta suprimir provas no caso. O julgamento está agendado para março de 2026.
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