TIMÓTEO – A Prefeitura Municipal de Timóteo, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e Qualidade de Vida, informou na tarde desta quarta-feira (11) que os boatos do possível fechamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), após o vencimento do contrato com a atual gestora, no próximo dia 18, não procede.
De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde, o “fato é que o prazo do contrato e aditivos celebrados pela gestão anterior com a instituição Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ), gestora da UPA 24h, finaliza no próximo dia 18/06/2025. A tramitação do processo administrativo de chamamento emergencial de uma nova gestora da UPA Geraldo dos Reis Ribeiro está em fase final, pois em razão da exiguidade de tempo para realização do Chamamento Público definitivo de uma nova gestora não seria possível ser finalizado em tempo hábil, sendo necessário a emergencial”.
Em nota oficial sobre o assunto, a Prefeitura de Timóteo informou que “a partir do dia 18/06/25, a Upa terá uma nova Gestora a qual dará continuidade aos atendimentos a população, sem nenhum prejuízo assistencial aos munícipes”.
Entenda o caso
A prefeitura de Timóteo anunciou no dia 28 de maio, que iria prorrogar por mais seis meses o contrato de gestão da UPA 24h Geraldo dos Reis Ribeiro, atualmente gerida pelo Hospital e Maternidade Terezinha de Jesus (HMTJ) de Juiz de Fora. Esta prorrogação se daria enquanto a prefeitura se preparava para um chamamento público para escolher uma nova gestora. A prorrogação era vista pela administração municipal como um procedimento meramente administrativo.
O anúncio feito pelo prefeito Capitão Vitor, gerou alguma estranheza, pois a gestão da HMTJ no hospital, tem sido alvo de investigações e críticas, inclusive por parte de parlamentares. A relação entre o atual prefeito e a HMTJ é marcada por conflitos, com acusações de ineficiência e irregularidades na gestão hospitalar.
A prorrogação do contrato com a HMTJ, mesmo que temporária, é um cenário de apreensão, especialmente devido ao histórico de conflitos e investigações que cercam a entidade. No entanto, ao que parece, o prefeito Capitão Vitor Vicente do Prado, recuou na decisão de prorrogação do contrato, para não criar embate com a Câmara Municipal, visto que a CPI que investiga a antiga gestora permanece em andamento.
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