O Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais apresentou um aumento de 3,1% em 2024, atingindo a marca de R$ 1 trilhão. Esse crescimento foi impulsionado pelos setores de serviços, agropecuária, construção civil e indústria de informação, conforme divulgado pelo governo do estado em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (26).
A economia mineira respondeu por 9% do PIB nacional no período. De acordo com o governo, os setores mais destacados para esse resultado foram a agropecuária, a construção civil e as indústrias de transformação. Estima-se que R$ 130 bilhões desse total resultem de impostos indiretos sobre produtos e serviços, como o ICMS.
“2024 é o segundo ano na série histórica em que tivemos saldo positivo nos quatro trimestres; o primeiro foi em 2021 e agora novamente. É um resultado muito importante para o Estado”, declarou Mila Corrêa da Costa, secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico.
O crescimento do PIB mineiro foi observável em todos os trimestres, com variações de 1,7% no primeiro trimestre, 0,4% no segundo, 1,5% no terceiro e outra vez 0,4% nos últimos meses do ano. Esse padrão não era visto desde 2010.
Os dados indicam que, do total do PIB mineiro, R$ 593,9 bilhões foram gerados pelo setor de comércio e serviços, R$ 264 bilhões pela indústria e R$ 70 bilhões pela agropecuária e produção florestal, resultando em R$ 130 bilhões de arrecadação tributária.
No quarto trimestre de 2024, o PIB nominal de Minas Gerais foi estimado em R$ 277 bilhões, sendo R$ 8,3 bilhões oriundos da agropecuária, R$ 69,9 bilhões da indústria e R$ 161,9 bilhões dos serviços, com arrecadação tributária totalizando R$ 36,9 bilhões.
Além do avanço econômico, o estado criou 879 mil vagas de emprego desde 2019, reduzindo a taxa de desemprego para 4,3% em 2024, um recorde histórico para Minas Gerais.
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