Em uma semana movimentada, e de derrotas, no departamento jurídico celeste, o Cruzeiro recebeu mais uma multa e ainda terá que cumprir uma determinação do Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD-MG), que substitui perda de mando de campo. Por conta de objetos atirados no gramado, na partida contra o América, na primeira semifinal do Estadual, em Sete Lagoas, o TJD determinou que o clube permita somente a entrada de mulheres e crianças até 12 anos, na primeira partida da Raposa como mandante no Mineiro.
O então árbitro do jogo, Paulo César Zanovelli, relatou em súmula que um copo foi atirado em direção a um dos auxiliares e uma bola arremessada da arquibancada em direção ao banco da Federação Mineira de Futebol. Segundo o juiz, os dois objetos, de cada um dos episódios, teriam partido da torcida do Cruzeiro.
Na última quarta-feira (29), o TJD de Minas manteve a punição ao clube celeste pelos incidentes registrados no Independência, durante o clássico com o Atlético, ainda pela primeira fase do Estadual. Além da perda de mando de campo, o Cruzeiro também terá de pagar multa de R$ 20 mil. Essa já havia sido a punição no julgamento em primeira instância.
O Cruzeiro até entrou com um pedido de efeito suspensivo, mas foi negado, e o time celeste entrou com recurso, visando diminuir a pena. A Procuradoria também entrou com recurso, mas solicitando o aumento da punição. No novo julgamento, na última terça (28), as punições iniciais foram mantidas.
Em relação ao julgamento do duelo com o América, a pena máxima prevista era de perda de dez mandos de campo. Como é “reincidente”, o clube podia pegar uma punição até maior do que a do julgamento contra o Atlético. Já no caso registrado em Poços, o clube foi apenas multado.
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