Foi mediante faixas no Mineirão e fora dele que a torcida do Cruzeiro protestou neste domingo (3/9) contra a gestão de Ronaldo Nazário e o desempenho do time, que acumula sete jogos sem vitórias no Brasileirão Série A.
Na arquibancada do estádio, no jogo contra o Red Bull Bragantino, uma chamou a atenção: “Respeitem nossa história”, dizia.
Fenômeno marca presença no estádio para assistir ao jogo, válido pela 22ª rodada do torneio. Ele está em Belo Horizonte para definir, entre outros assuntos, o novo técnico da equipe principal, visto que o clube demitiu o português Pepa há quase uma semana e ainda não anunciou o seu substituto.
Ronaldo é criticado por parte da China Azul por ser um responsável direto pelo que acontece em campo. Além disso, ele é cobrado para dar explicações sobre a administração da Raposa e manter constante diálogo com os cruzeirenses, como aconteceu em 2022, seu primeiro ano à frente da Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
No final de semana passado, organizadas efetuaram um protesto na porta da Toca da Raposa, durante o treino e antes da viagem da delegação para Porto Alegre, onde o Cruzeiro enfrentaria o Grêmio. Os jogadores não tiveram contato direto com os membros; lá no Sul, houve derrota por 3 a 0, que culminou na queda de Pepa.
Ruas
Mais cedo, foram colocadas faixas em viadutos da avenida Antônio Carlos, uma importante via de acesso à região da Pampulha, em Belo Horizonte. Entre os alvos, estavam Ronaldo e o atacante Gilberto, que não vem sendo escalado como titular devido às más atuações — seu nome foi o mais vaiado neste domingo.
“SAF sem alma e coração; Gordão, aqui não é Valladolid. Somos o Maior de Minas”, diziam.
O Real Valladolid é o outro clube gerido por Ronaldo, na Espanha, que foi recentemente rebaixado à segunda divisão nacional.
“Ronaldo enemy the fans (inimigo dos fãs)”, estava escrito em uma.
“Gilberto inimigo do gol. Somos o maior patrimônio. Respeita a torcida, Ronaldo”, dizia outra.
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