No Plenário da Câmara dos Deputados, os discursos reverberaram após a ação de Israel, que na sexta-feira (13) atacou infraestruturas nucleares do Irã, resultando na morte de altos membros da cúpula militar iraniana. A resposta de ambos os países levou a uma escalada do conflito, com deputados da oposição manifestando apoio a Israel.
O deputado Alberto Fraga (PL-DF) defendeu a atitude israelense, alegando que o país luta por sua sobrevivência. “Esta guerra deveria inspirar o povo iraniano a rebelar-se e destituir o governo dos aiatolás”, afirmou, enfatizando o perigo de um Irã nuclear para a segurança de Israel.
Por outro lado, parlamentares do PT manifestaram críticas à intervenção israelense. O deputado João Daniel (PT-SE) sustentou que o governo israelense fabrica mentiras para obter financiamento dos Estados Unidos, perpetuando o que considera genocídio contra o povo palestino. O deputado Rogério Correia (PT-MG) reforçou a ideia, indicando que a ação de Israel estaria causando a morte de inocentes na Palestina.
O cenário é alarmante: estimativas recentes indicam que mais de 55 mil pessoas perderam a vida na Faixa de Gaza desde o início do conflito em outubro de 2023.
Além disso, as repercussões do combate israelense se estendem a outros países da região, como Líbano e Iémen, onde grupos armados vinculados ao Irã também estão envolvidos no conflito.
No que se refere a tecnologia nuclear, o deputado Otoni de Paula (MDB-RJ) destacou a importância do ataque a infraestruturas iranianas, citando que o Irã estaria em desacordo com o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP). Vale lembrar que, enquanto o Irã é signatário do TNP, Israel não é, e é percebido como uma potência nuclear não declarada.
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