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Desvendando o Rebaixamento no Campeonato Brasileiro Feminino: Fatores Impactantes

Taça do Campeonato Brasileiro Feminino

A Taça do Campeonato Brasileiro Feminino 2023 marca um momento significativo na história do futebol feminino no Brasil, conforme destaca a imagem de Nayra Halm/Staff Images.

Desde a implementação do rebaixamento em 2017, a competição tem visto um padrão preocupante: mais da metade dos clubes que conquistaram acesso acabam rebaixados após um ano. O que justifica essa estatística?

Entre 2017 e 2023, 52% dos times que ascenderam à Série A1 foram rebaixados no ano seguinte. Com o aumento no número de equipes e a mudança nas regras, a dinâmica do campeonato tem se tornado mais competitiva. As primeiras edições contavam com apenas dois promovidos e dois rebaixados, enquanto a partir de 2019, esse número aumentou para quatro.

MUDANÇA EM 2025

Para 2025, as diretrizes do campeonato sofrerão alterações significativas, com apenas dois rebaixados e a manutenção de quatro vagas para a A1. A competição retorna em 23 de março, com a final prevista para 14 de setembro. Os times de Minas Gerais que participam da elite são América e Cruzeiro, enquanto o Atlético compete na A2.

ANÁLISE DOS REBAIXAMENTOS

Historicamente, em 2017, o Pinheirense e a Portuguesa subiram, mas recaíram no ano seguinte. Mais recentemente, em 2022, Athletico-PR, Bahia, Real Ariquemes e Ceará também não conseguiram se manter na A1 e foram rebaixados em 2023.

  • Promovidos em 2023: Bragantino, Fluminense, América e Botafogo.
  • Promovidos em 2022: Athletico-PR, Bahia, Real Ariquemes e Ceará.
  • Promovidos em 2021: Bragantino, ESMAC, Cresspom e Atlético.
  • Promovidos em 2020: Real Brasília, Bahia, Botafogo e Napoli.
  • Promovidos em 2019: Cruzeiro, Grêmio, Palmeiras e São Paulo.

PERSPECTIVAS PARA A PERMANÊNCIA NA ELITE

Conversamos com representantes de clubes que já viveram situações semelhantes. O América, por exemplo, subiu em 2023, mas teve um planejamento que resultou em uma boa campanha em 2024, garantindo a permanência sem cair na zona de rebaixamento.

O gerente de futebol feminino, Daniel de Paiva, argumenta que o sucesso depende não apenas do desempenho em campo, mas de um planejamento financeiro e estrutural. “Subir exige uma reestruturação que é fundamental para uma boa campanha”,” destaca.

REFORMULAÇÃO EM CLUBES

O Fluminense, que também assegurou sua presença na A1, focou na reformulação do elenco, trazendo jogadoras com experiência na Série A1. Amanda Storck, gerente do clube, explica que a experiência acumulada é crucial: “A A1 exige um futebol diferente, e isso foi uma grande dificuldade”.

O Bahia e o Botafogo, após ascenderem, enfrentaram dificuldades e não conseguiram se manter na elite, o que evidenciaram a complexidade envolvida para a continuidade no campeonato.

Apesar de os clubes terem diferentes orçamentos, um planejamento eficiente foi destacado como um fator que pode assegurar a permanência na A1, independentemente da situação financeira.

Confira a matéria completa em: maisvip.com.br

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