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Dia do Rock Brasiliense homenageia Renato Russo e revitaliza o movimento

O Distrito Federal oficializou o Dia do Rock Brasiliense há um ano, celebrando em 27 de março

A escolha da data presta homenagem a Renato Russo, ícone do rock nacional, e ressalta a relevância do rock brasiliense na música do país. Para celebrar a ocasião, Dinho Ouro Preto e Philippe Seabra, vocalistas de Capital Inicial e Plebe Rude, compartilharam suas experiências e memórias com a equipe do Metrópoles.

Philippe revelou que teve um papel significativo na criação da data, após receber uma ligação do deputado Ricardo Vale (PT-DF), que lhe pediu sugestões. Entre suas propostas estavam o 20 de janeiro, data do primeiro show do Aborto Elétrico, o 27 de março, aniversário de Renato Russo, e 4 de novembro, seu próprio aniversário, esta última feita de maneira bem-humorada.

O LEGADO DE RENATO RUSSO

Renato Russo é lembrado como um dos maiores nomes do rock brasileiro. Dinho comentou sobre sua primeira impressão ao vê-lo cantar:

“O talento era um ponto fora da curva do Rentão. Era algo que parecia ser feito sem esforço.”

Além de seu inegável talento, Renato foi uma voz representativa para sua geração, lutando pela liberdade de expressão através de suas letras. Como líder de bandas como Aborto Elétrico e Legião Urbana, suas composições abordaram temas sociais durante os tumultuados anos 80 e 90.

O ROCK BRASILIENSE

Philippe refletiu sobre como o rock de Brasília diferenciava-se de suas contrapartes paulista e carioca, destacando a “limpeza” e a “inocência” trazidas ao movimento. A falta de uma geração anterior e a localização peculiar da cidade criaram um contexto único para o surgimento do rock na capital.

Dinho lembrou que conheceu o punk por meio do Aborto Elétrico, e destacou que o movimento tinha como princípio o “faça você mesmo”. Não se limitando apenas à música, os punkers brasilienses exploraram outras formas de arte, como no filme Burocrata, cuja trilha era Renato tocando violão.

O ROCK ESTÁ MORTO?

Quando questionados sobre a relevância do rock hoje, Dinho e Philippe apontam que, embora o gênero mantenha sua essência contestadora, não possui mais a notoriedade de outrora. Dinho sugere que músicos atuais devem tocar por amor, sem priorizar a fama, enquanto Philippe se preocupa com como a internet limitou a exposição de novos talentos, afirmando:

“Você não tem espaço para materiais novos.”

Ambos os músicos concordam que ainda existe espaço para o rock e incentivam novos talentos a persistirem por amor à arte, não à fama. Na visão de Dinho, “Faça música por amor e siga seu próprio caminho”.

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Confira a matéria completa em: maisvip.com.br

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