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Dia Nacional da Imunização reforça a importância das vacinas

Dr. Márcio de Castro, infectologista da FSFX.jpeg

Comemorado em 9 de junho, o Dia Nacional da Imunização tem como principal objetivo chamar a atenção da população para a importância de manter a vacinação em dia, em todas as fases da vida. Segundo o médico infectologista da Fundação São Francisco Xavier (FSFX), Dr. Márcio de Castro, as vacinas são uma das principais ferramentas de proteção contra doenças infecciosas e, além do benefício individual, oferecem também uma barreira de proteção coletiva.

“O papel das vacinas é fundamental. A imunização garante proteção para o indivíduo e, principalmente, para toda a sociedade. O calendário vacinal é construído com base em vacinas que são comprovadamente eficazes e seguras. Estudos científicos respaldam a utilização de cada uma delas. Vacinas não só previnem doenças graves e evitam mortes, como são instrumentos de saúde pública para impedirem a circulação de agentes infecciosos e evitarem surtos e epidemias”, destaca o especialista.

Dr. Márcio lembra que doenças como a varíola, a poliomielite, o sarampo, a caxumba e a rubéola foram controladas ou até erradicadas no Brasil graças à vacinação em massa. “Infelizmente, a queda nas taxas de imunização, nos últimos anos, tem trazido de volta doenças que estavam controladas. O sarampo é um exemplo. O Brasil havia recebido o título de país livre do sarampo, mas a doença voltou a circular devido à queda no número adesões a vacina contra a doença, muita das vezes por falta de informação e por acreditarem em teorias sem qualquer respaldo científico”, alerta.

O médico reforça que o Brasil sempre foi referência em vacinação, com um calendário robusto e acesso gratuito às principais vacinas. “Precisamos retomar os altos índices de cobertura vacinal para evitar o retorno de doenças já controladas”, ressalta.

A globalização e o aumento da mobilidade humana também contribuem para a disseminação de vírus e bactérias entre os países. “Nos últimos anos, tivemos surtos de H1N1, Zika vírus, febre amarela e, mais recentemente, a pandemia de Covid-19. Quanto mais as pessoas circulam, maior é o risco de agentes infecciosos se espalharem rapidamente. É por isso que a vacinação em larga escala é uma medida coletiva eficaz: ela cria uma barreira imunológica na população, impedindo que o vírus encontre hospedeiros e se dissemine”, explica o infectologista.

Segundo ele, uma das principais causas de mortalidade infantil no mundo são doenças infecciosas, e duas medidas têm se mostrado fundamentais na redução desses índices: a vacinação e o saneamento básico. “Países tropicais e em desenvolvimento, como o Brasil, têm alcançado avanços significativos na redução da mortalidade infantil graças à vacinação. Doenças como poliomielite, difteria e sarampo deixaram de ser causas de morte frequente entre crianças justamente por conta das vacinas”, explica.

O especialista reforça que adultos também precisam manter o cartão vacinal atualizado. Ele cita vacinas essenciais como a dupla adulto (contra tétano e difteria, com reforço a cada 10 anos), a de febre amarela (sobretudo em regiões como o leste de Minas Gerais, onde houve surtos recentes), tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), gripe (sazonal, atualizada anualmente), hepatite B e Covid-19, especialmente para pessoas com maior risco. “Além disso, há vacinas específicas para idosos e pessoas com doenças que afetam o sistema imunológico, como a de pneumonia e herpes zoster. Algumas já estão disponíveis pelo SUS e outras na rede privada”, orienta.

Por fim, Dr. Márcio alerta para a importância da vacinação. “É preciso confiar na ciência e lembrar quantas vidas já foram salvas pelas vacinas”, pontua.

Com informações da ASCOM FSFX

Confira a matéria completa em: www.itatiaia.com.br

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