São Paulo, SP (FOLHAPRESS) – O Concurso Nacional Unificado (CNU) terá uma nova edição, confirmada pelo governo federal. O edital deve ser publicado até o final deste trimestre, e a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, anunciou que as provas estão previstas para agosto.
A primeira edição do CNU ofertou 6.640 vagas em 21 órgãos públicos. Embora o número de vagas da nova edição ainda não tenha sido anunciado, espera-se a inclusão de duas novas carreiras: Defesa, Justiça e Segurança, além de Desenvolvimento Socioeconômico, sendo destinadas para candidatos de nível superior.
A divulgação dos resultados finais da edição anterior ocorreu no final de fevereiro, e segundo o professor Eduardo Cambuy, da Gran Concursos, a banca organizadora deve ser revelada até maio. “Para que a prova aconteça em agosto, o edital precisa ser publicado com um mínimo de 90 dias de antecedência”.
Durante a primeira edição, a organização ficou a cargo da Cesgranrio, e há expectativa de que novas bancas, como Cebraspe ou FGV Conhecimento, sejam escolhidas.
Avaliação da primeira edição
Entre os acertos da primeira edição, os especialistas citam a realização do concurso em âmbito nacional, abrangendo 228 municípios, incluindo todas as capitais e mais de 3.600 locais de prova. Cambuy salienta a vantagem de consolidar diversas provas em uma única aplicação, facilitando a participação dos candidatos em diferentes concursos.
No entanto, ele aponta questões a serem melhoradas, como a logística estabelecida entre os prazos, que foi bastante curta, e sugere que o tempo de prova seja ampliado para pelo menos três horas, além de solicitar mais transparência na disponibilização do ranqueamento dos candidatos.
Bruno Bezerra, professor do Estratégia Concursos, menciona a criação de listas de espera como um fator positivo, permitindo convocações conforme a necessidade administrativa. Contudo, ressalta a falta de clareza em relação às instruções, gerando confusões que resultaram em eliminações indesejadas.
Preparação para a nova edição
Bezerra recomenda que os candidatos se atentem a três pontos principais ao preparar-se para o concurso. O primeiro é a antecedência: não deixar para estudar apenas após a publicação do edital. Assim, elaborar um planejamento de estudo que inclua as principais disciplinas é crucial.
Além disso, é importante revisar conteúdos e resolver questões de provas anteriores. A organização do cronograma pode ajudar a reduzir a ansiedade, permitindo que o candidato foque nas atividades diárias sem se preocupar excessivamente com o futuro.
Ao não se saber ao certo quais áreas serão contempladas no novo concurso, recomenda-se iniciar pelos temas de conhecimentos gerais, que são comuns a todos os cargos, como políticas públicas, ética e integridade, e administração pública.
Estudando com pouco tempo disponível
Para aqueles com um tempo limitado para estudo, é essencial focar nas matérias de maior peso e nos temas mais recorrentes nas provas. Optar por materiais de estudo sintéticos pode ser uma estratégia eficiente, permitindo a absorção do máximo de conteúdo possível em menor tempo. A resolução de questões direcionadas é altamente recomendada.
Novos cargos e salários
Eduardo Cambuy ainda comenta que alguns órgãos mostraram interesse em participar desta nova edição do CNU, mas a confirmação da participação ocorrerá apenas após a divulgação do MGI. Espera-se que cargos na área de TI, em além de analistas técnicos administrativos e ATPS, sejam contemplados.
Em relação aos salários, Bezerra acredita que, com base em edições anteriores, as remunerações devem variar entre R$ 3 mil para cargos administrativos a R$ 16 mil nas agências reguladoras.
Concursos simultâneos
Candidatos podem aspirar a mais de um concurso, mas é aconselhável focar em uma única área de estudos, aumentando assim a familiaridade com o conteúdo e as provas.
Orientações para o dia da prova
No dia anterior à aplicação das provas, os candidatos devem separar documentos e canetas e chegar com antecedência. É essencial que se tenha clareza sobre os itens proibidos, como relógios, óculos escuros e bonés, e que se vista de maneira confortável.
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