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Dicas essenciais para proteger seus dados do Pix após vazamento

Dicas essenciais para proteger seus dados do Pix após vazamento

Consumidores com dados do Pix expostos devido a vazamentos devem redobrar a atenção a possíveis golpes. Informações como nome, CPF e dados bancários podem ser utilizadas por criminosos para obter mais informações previsivelmente sigilosas.

Daniel Barbosa, pesquisador de segurança da ESET Brasil, observa que, embora não sejam considerados dados sensíveis, esses dados originam facilmente o acesso a informações mais sigilosas. Na última segunda-feira (17), o Banco Central relatou que aproximadamente 25.349 chaves Pix foram expostas, originadas de uma falha na fintech QI Sociedade de Crédito. As informações vazadas incluíam nome, CPF, instituição financeira, agência, número e tipo de conta, mas não dados de movimentações ou senhas.

Golpistas podem entrar em contato com as vítimas, confirmando dados como CPF e número da conta, para angariar mais informações. “Uma abordagem comum é fornecer dados incompletos que instiguem o usuário a zelar por mais informações sensíveis”, explica Barbosa.

É preciso ter cautela com ofertas de bonificações ou indenizações, especialmente via links que solicitam o preenchimento de dados. O especialista alerta: até mesmo se o telefone parecer ser da instituição, é possível que seja uma imitação.

O que fazer se você caiu em um golpe?

Conforme orientação do Procon-SP, se o consumidor tiver prejuízo em decorrência desse vazamento, deve contatar sua fintech. Caso não consiga resolver, uma ação judicial pode ser apresentada, demonstrando os prejuízos.

Recomenda-se a coleta de documentos para denúncias, que podem ser feitas através do BO (Boletim de Ocorrência) na polícia ou diretamente no atendimento da instituição que vazou os dados. O cliente também pode acionar a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) por meio do canal disponível.

Nota da Fintech

A QI Sociedade de Crédito declarou à Folha de S.Paulo que o vazamento de dados foi ocasionado por uma falha pontual que já foi corrigida. A fintech assegura que as informações expostas são meramente cadastrais e não permitem a realização de transações financeiras ou acesso a contas bancárias.

Leia também: Prejuízo com golpe financeiro subiu a mais de R$ 10 bi no ano passado, diz Febraban

Confira a matéria completa em: maisvip.com.br

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