O dólar apresentou uma queda significativa nesta quinta-feira (5), sendo cotado a R$ 5,591, uma redução de 0,92%. Esse movimento ocorre em um contexto de atenção redobrada dos investidores às negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, além de dados econômicos recentes provenientes da maior economia do mundo.
Por volta das 13h04, a Bolsa de Valores também apresentou leve alta, chegando a 137.216 pontos, com oscilações ao longo do dia. O presidente americano, Donald Trump, se comunicou por telefone com o presidente chinês, Xi Jinping, o que representa o primeiro contato formal desde que Trump reassumiu o cargo em janeiro.
Durante a conversa, Trump mencionou que as discussões comerciais estão progredindo positivamente, expressando a expectativa de futuras visitas mútuas entre os líderes. A equipe de negociação dos EUA, incluindo o secretário do Tesouro e o representante comercial, se reunirá com autoridades chinesas nos próximos dias.
No cenário atual, as relações entre as potências vêm se deteriorando, especialmente em relação a disputas sobre o controle de exportação de metais preciosos necessários para a tecnologia avançada. As tensões aumentaram com a percepção de que a economia americana pode estar sofrendo impactos pela política comercial errática de Trump.
Dados recentes, como o relatório ADP, indicam que apenas 37 mil vagas foram geradas no mês passado, muito abaixo da expectativa de 110 mil. Além disso, os pedidos de auxílio-desemprego subiram para 247 mil na última semana, superando as previsões.
O foco dos investidores está na divulgação do payroll que ocorre amanhã, que oferece uma visão mais abrangente do mercado de trabalho e influencia as decisões do Federal Reserve.
No que diz respeito à economia doméstica, as medidas fiscais estão no centro das discussões, especialmente em relação a um possível aumento do IOF. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, assegurou que as decisões não serão tomadas antes da consulta às lideranças do Congresso. Pesquisas mostram uma queda na popularidade do presidente, o que pode influenciar nas futuras decisões econômicas.
Na área corporativa, a Suzano se destacou, com ações subindo 5,86% após anúncio de uma joint-venture com a Kimberly-Clark, destacando o aumento do investimento no setor.
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