Search
Close this search box.
Home » Vale do Aço Online » Dólar inicia o dia em baixa após aumento das tarifas de aço por Trump

Dólar inicia o dia em baixa após aumento das tarifas de aço por Trump

Dólar inicia o dia em baixa após aumento das tarifas de aço por Trump

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O dólar abriu em leve queda nesta quarta-feira (4). Os investidores aguardam novidades sobre as disputas comerciais entre os Estados Unidos e seus parceiros, além de dados para avaliar o impacto econômico das tarifas impostas pelo presidente Donald Trump.

Às 9h05, o dólar caía 0,25%, cotado a R$ 5,6230. Na última terça-feira (3), Trump assinou um decreto que dobrou as tarifas de importação sobre aço e alumínio, elevando-as de 25% para 50%.

A medida impacta as exportações brasileiras, que ocupam a posição de segundo maior fornecedor de aço ao mercado americano.

Na última terça, a moeda terminou o dia em forte queda, enquanto a Bolsa subiu após declarações do presidente Lula, que indicaram esforços para uma solução sobre o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Em contrapartida, o dólar caiu 0,64%, a R$ 5,636, enquanto no exterior a moeda se valorizava. Ao fim da sessão, o índice DXY, que mede a força do dólar frente a uma cesta de seis moedas, subiu 0,59%, atingindo 99,29.

Logo pela manhã, o movimento do real estava influenciado pela recuperação do dólar no exterior, após perdas da véspera, quando a moeda fechou em queda de 0,81%, a R$ 5,673, em meio ao aumento das tensões comerciais.

Durante o pregão, o dólar chegou a subir 0,65%, cotado a R$ 5,710, mas desacelerou após a coletiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Brasília. Na mínima do dia, às 15h23, recuou 0,84%, sendo cotado a R$ 5,625.

Lula comentou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estava aberto a rediscutir o decreto relacionado ao aumento das alíquotas do IOF, afirmando que uma nova proposta seria analisada durante um almoço no Palácio da Alvorada.

Após essa reunião, Haddad indicou que as medidas fiscais estruturais em discussão pelo governo não seriam divulgadas antes de encontros com lideranças partidárias.

Segundo o economista Ian Lopes, da Valor Investimentos, as declarações de Lula proporcionaram certa tranquilidade ao mercado. “O ponto mais relevante foi a análise cuidadosa de cada proposta fiscal, visando trazer segurança à população brasileira”, disse.

Embora o discurso de Lula tenha trazido poucas novidades, foi visto como um sinal positivo para os investidores locais. Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, destacou que Lula se mostrou decidido em buscar alternativas para a crise atual em relação ao IOF.

Diante da possibilidade de uma solução a curto prazo, o clima no mercado começou a melhorar. Diego Faust, da Manchester Investimentos, também observou que a desvinculação dos salários da previdência em relação ao salário mínimo é uma medida que pode trazer alívio às contas públicas.

Desde a anúncio das elevações do IOF pelo Ministério da Fazenda em 22 de maio, os ativos brasileiros enfrentaram pressão, embora o governo tenha voltado atrás em algumas medidas, recebendo críticas do Congresso.

No campo internacional, as tensões comerciais permanecem amplas, e a Casa Branca confirmou que as negociações entre os EUA e seus parceiros estão em pauta, com um prazo dado para novas propostas sobre as tarifas.

Enquanto isso, Trump está sob pressão por uma possível escalada nas tensões tarifárias, tendo assinado um novo decreto para dobrar as tarifas de importação de aço.

Confira a matéria completa em: maisvip.com.br

Leia também

Newsletter

LEIA TAMBÉM