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Dólar recua e Bolsa alcança alta após Trump amenizar críticas ao Fed

Dólar recua e Bolsa alcança alta após Trump amenizar críticas ao Fed

O dólar apresentou queda nesta quarta-feira (23), após o presidente dos EUA, Donald Trump, recuar em suas críticas ao presidente do Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA), Jerome Powell. O otimismo no mercado também se deve a sinais de uma possível trégua nas tensões comerciais entre EUA e China, conforme mencionado pelo secretário do Tesouro americano.

Por volta das 15h51, a cotação do dólar recuava 0,24%, sendo cotado a R$ 5,713, enquanto a Bolsa de Valores disparava 1,59%, alcançando 132.550 pontos após registrar uma alta superior a 2%.

Na última terça-feira, Trump declarou que não pretende demitir Jerome Powell e que gostaria que ele tomasse ações mais decisivas em relação à redução das taxas de juros. Essa declaração diminuiu as tensões criadas por críticas anteriores do presidente americano, que havia se referido a Powell como “Sr. Tarde Demais” e “grande perdedor”.

Segundo analistas, a definição acerca da política monetária do Fed enfrenta desafios, especialmente com a adoção de tarifas. A postura do Fed, que possui um mandato duplo com foco em inflação e mercado de trabalho, precisa equilibrar o controle da inflação e o incentivo ao emprego.

Por outro lado, uma eventual desaceleração econômica gerada por taxas altas pode levar ao crescimento do desemprego, colocando o Fed em uma posição delicada. A previsão é de que o Fed possa decidir por cortes nas taxas ainda neste ano, embora haja divergências entre os membros do comitê sobre a necessidade imediata dessa ação.

Se o recuo nas tensões comerciais entre EUA e China continuar, isso poderá aliviar o mercado nos próximos meses, conforme as repercussões das tarifas já começam a ser sentidas pela economia global.

De acordo com o The Wall Street Journal, Trump está considerando a possibilidade de reduzir as tarifas impostas sobre produtos chineses. Funcionários da Casa Branca relataram que a taxa poderia ser diminuída para 60%, embora atualmente muitos produtos enfrentem tarifas que chegam a 145%.

A guerra comercial entre as duas maior economias do mundo se intensificou desde abril, com Trump aplicando tarifas elevadas a produtos chineses e a China respondendo com tarifas sobre produtos dos EUA. A situação atual foi descrita por um alto funcionário do Tesouro como insustentável, sugerindo que ambas as economias precisam buscar soluções para reduzir as tensões comerciais.

No entanto, as negociações têm sido desafiadoras e exigem um equilíbrio entre a pressão econômica e a necessidade de diálogo, conforme a posição da China se solidifica frente a um possível acordo comercial.

Confira a matéria completa em: maisvip.com.br

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