A divulgação recente de dados positivos da economia norte-americana e as expectativas em relação aos juros no Brasil e nos Estados Unidos resultaram em um dia de volatilidade no mercado financeiro. O dólar finalizou o dia próximo de R$ 5,70 e a bolsa de valores (Ibovespa) retornou aos 133 mil pontos.
No fechamento da segunda-feira (5), o dólar comercial estava cotado a R$ 5,689, apresentando uma alta de R$ 0,036 (+0,63%). A moeda iniciou o dia em queda, chegando a ser negociada a R$ 5,63 por volta das 9h30, mas reverteu a tendência após a divulgação de dados que evidenciam a resiliência da economia dos EUA.
Com esse desempenho, a moeda norte-americana acumula uma alta de 0,23% nas duas primeiras sessões de maio. Em comparação com 2025, a divisa apresenta uma queda de 7,9%.
A B3 também enfrentou um dia tenso, com o índice Ibovespa fechando em 133.491 pontos, representando uma queda de 1,22%. As ações da Petrobras, as mais negociadas, puxaram a queda após a decisão da Opep+ de aumentar a produção global de petróleo, enquanto os preços internacionais estavam em queda.
Com a decisão da Opep+, o preço do barril do tipo Brent desceu para US$ 60, fazendo com que o valor das ações da Petrobras atingisse seu menor nível desde agosto de 2023. As ações ordinárias caíram 2,81%, fechando a R$ 31,77, enquanto as preferenciais recuaram 3,73%, para R$ 29,66.
No cenário dos EUA, as compras no setor de serviços em abril superaram as expectativas, o que diminui as chances de que o Federal Reserve (Banco Central dos EUA) comece a reduzir os juros ainda neste semestre. A próxima reunião do Fed acontece na quarta-feira (7).
No Brasil, investidores também estão focados na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que ocorrerá também na quarta-feira.
Além disso, o boletim Focus, uma pesquisa semanal do Banco Central que consulta instituições financeiras, aponta que analistas esperam um aumento de 0,5 ponto percentual na Taxa Selic, que deve passar de 14,25% para 14,75% ao ano.
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