A relação entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o bilionário Elon Musk se transformou em um confronto público nesta quinta-feira (5), marcando o rompimento entre dois antigos aliados políticos. O conflito teve início após críticas contundentes de Musk ao megaprojeto fiscal proposto pelo governo republicano.
Durante uma reunião com o chanceler alemão Friedrich Merz, Trump afirmou estar “muito decepcionado” com o empresário. “Eu ajudei muito o Elon”, disse o presidente. Essas declarações ocorreram poucos dias após Trump homenagear Musk na Casa Branca, presenteando-o com uma chave dourada com o emblema presidencial e exaltando-o como “um dos maiores líderes empresariais do mundo”.
Em resposta, Musk utilizou a plataforma X — rede social da qual é proprietário — para reagir em tempo real. “Sem mim, Trump teria perdido a eleição, os democratas controlariam a Câmara e os republicanos teriam 51 a 49 no Senado”, escreveu o bilionário. “Que ingratidão”, completou.
O rompimento ganhou força após Musk iniciar uma série de críticas ao novo pacote fiscal de Trump, chamando a proposta de “abominação repugnante” e alertando que ela anularia os avanços obtidos na contenção de gastos públicos. O empresário ainda insinuou que fará campanha contra os republicanos que apoiaram o projeto nas eleições de meio de mandato.
Trump reagiu, dizendo que a oposição de Musk é motivada por interesses pessoais, após a exclusão de incentivos para veículos elétricos — medida que afetaria diretamente a Tesla, empresa comandada por Musk. O presidente também minimizou o papel do bilionário em sua campanha, afirmando que teria vencido na Pensilvânia sem sua ajuda.
Musk, por sua vez, negou qualquer participação prévia na elaboração da proposta. “Essa lei nunca me foi mostrada nem uma vez e foi aprovada às escondidas, tão rápido que quase ninguém no Congresso conseguiu sequer lê-la!”, escreveu, ao compartilhar um vídeo com a fala de Trump sobre sua decepção.
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