Emicida e Fióti: conflito judicial por R$ 6 milhões agita o cenário musical

(FOLHAPRESS) – Um rompimento familiar traz à tona uma disputa financeira no cenário da música brasileira. Emicida, rapper renomado, acusa seu irmão mais novo, Fióti, de desviar R$ 6 milhões da principal empresa da dupla, o Laboratório Fantasma.

Após identificar as retiradas suspeitas, Emicida tomou a decisão de cancelar uma procuração que permitia a gestão de Fióti na sociedade, bloqueando-o de acessar as contas da empresa. Em resposta, Fióti acionou a justiça buscando restaurar seu acesso, alegando que as retiradas eram legítimas e as informações foram previamente comunicadas a Emicida via e-mail.

Conflito e alegações

Fióti apresentou documentos que provam uma distribuição de lucros de R$ 2 milhões entre ambos, defendendo que toda movimentação financeira foi transparente e feita de acordo com os procedimentos da empresa. Emicida, por sua vez, justificou que descoberta de uma transferência de R$ 1 milhão em janeiro deste ano o levara a investigar mais a fundo, resultando na descoberta de outras retiradas que totalizaram os R$ 6 milhões.

Além da disputa judicial, Emicida também expressa insatisfação com a transparência nas contas de sua carreira musical. Ele menciona que 80% do faturamento do Laboratório Fantasma é originado de seu trabalho, o que torna as alegações de Fióti, sobre que a gestão estava aquém do esperado, ainda mais problemáticas.

Divisão e separação

Os atritos já eram conhecidos publicamente e culminaram na decisão de Emicida em informar que Fióti não o representaria mais nas redes sociais. As tentativas de separação amigável da sociedade estavam em andamento desde o ano passado, mas foram subitamente afetadas pelas revelações de transferências não autorizadas.

Os dois irmãos têm tentado esclarecer seus desentendimentos a colaboradores, porém as tensões parecem apenas aumentar, com episódios de desentendimentos públicos e separações desordenadas em reuniões.

Essa história continua a se desenrolar enquanto ambos lados seguem buscando justiça e esclarecimentos nos tribunais e fora deles.