Ex-jogador de Amrica e Atltico revela ter sido alvo de ameaas e ataques racistas aps polmica < No Ataque

O ex-atacante do Atltico Ademir, atualmente no Bahia, revelou nesta sexta-feira (16/2) que teve o nmero de telefone vazado e foi ameaado por torcedores de time rival.

Aps empate por 0 a 0 entre a equipe do atleta com o Vitria, em 1de fevereiro, pela sexta rodada do Campeonato Baiano, o meio campista do Leo Gabriel Baralhas afirmou que o camisa 7 do Bahia teria se referido ao clube rival como ‘time pequeno’.

Com isso, parte da torcida do rubro-negro baiano se revoltou com Ademir e mandaram mensagens para o jogador nas redes sociais e telefone.

O jogador se manifestou sobre o caso por meio de nota publicada nas redes sociais e criticou a atitude das pessoas que o atacaram virtualmente.

“Depois de uma mentira envolvendo o meu nome viralizar nas redes sociais. Meu nmero foi compartilhado em grupos de torcida na noite de ontem e passei a receber uma srie de mensagens ofensivas. Os ataques rapidamente passara de ofensas para ameaas contra mim e a minha famlia at chegar em racismo”, afirmou.

“Tudo isso ultrapassa qualquer limite e no pode ser normalizado no futebol ou em nenhum outro lugar. Rivalidade faz parte do jogo, mas racismo e ameaas so inaceitveis. Por isso, eu sempre lutarei contra o preconceito e, principalmente, pela segurana e integridade fsica da minha famlia”, adicionou.

“Eu nunca fui um atleta de provocao e seguirei dessa forma, horando a camisa do Bahia com responsabilidade. lamentvel ver uma fala distorcida e, pior, sendo usada como combustvel para discursos de dio e violncia. O futebol paixo, disputa e rivalidade, mas nunca pode ser sinnimo de de ameaa e preconceito. Nunca vou aceitar esse tipo de ataque e, por isso, j estou tomando as medidas necessrias para que os envolvidos sejam identificados e respondam na justia pelo que fizeram”, finaliza.

Ademir em Amrica e Atltico

Ademir atuou no Amrica entre 2018 a 2021. Foram 32 gols em 121 jogos. Ele foi protagonista do Coelho na Srie A de 2021 ao marcar 13 gols em 31 partidas.

No Atltico, o Fumacinha, como foi apelidado em Belo Horizonte, viveu uma trajetria de altos e baixos. Marcou gols importantes (em clssicos e na Libertadores), massofreu com as crticaspelo desempenho nas finalizaes e teve at mesmo um episdio de ameaa de torcedores em suas redes sociais.

Com a camisa preta e branca foram 67 jogos, oito gols marcados, uma assistncia e dois ttulos: o Campeonato Mineiro e a Supercopa do Brasil ambos em 2022. Sem muitas oportunidades com o tcnico Eduardo Coudet, o velocista deve mesmo ser negociado.