O Ministério Público de Minas Gerais fechou um Acordo de Não-Persecução Civil (ANPC) com o ex-prefeito de Uberaba, no Triângulo Mineiro, Anderson Adauto, e dois ex-sócios de uma empresa de marketing e comunicação para pagamento de multas, reparações e medidas compensatórias que somam R$ 1,25 milhão. Agora, ele não perderá os direitos polÃticos e está apto a se candidatar novamente.
Os valores são referentes a duas ações de improbidade administrativa transitadas em julgado e uma terceira que ainda tramitava na Justiça. Os atos de improbidade administrativa estão relacionados a irregularidades na contratação da empresa para veiculação de publicidade institucional da Prefeitura de Uberaba, em 2006 e 2007. Com o acordo, a ação em tramitação foi extinta.
Conforme o termo, assinado nessa quarta-feira (15/5), os valores serão pagos em parcelas corrigidas mensalmente pelos próximos quatro anos, e o dinheiro será destinado aos cofres do municÃpio de Uberaba e ao Fundo de Prevenção e Combate à Corrupção da cidade.
âO termo também esclarece que o acordo envolve apenas as sanções de natureza patrimonial, ou seja, multas e reparações. Com isso, sanções pessoais como suspensão de direitos polÃticos ou impossibilidade de contratação com o poder público não foram objeto do ANPCâ, diz o MPMG em nota.
Assinaram o termo o procurador de Justiça Antônio Sérgio Rocha de Paula e o promotor de Justiça José Carlos Fernandes Junior. O acordo será submetido à homologação do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais e dos juÃzos da 2ª e 5ª Varas CÃveis da Comarca de Uberaba.
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