28 de maio, de 2024 | 08:30
Faixa etária predominante dos MEIs do Vale do Aço é de 31 a 40 anos
Por Isabelly Quintão – Repórter Diário do Aço
Microempreendedores individuais (MEIs) entre 31 e 40 anos são predominantes na Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA). Essa é a faixa etária com o maior número de inscrições na localidade, com o total de 12.584 pessoas.
Os dados foram repassados ao Diário do Aço pelo coordenador de estatística e de pesquisa do Observatório das Metropolizações Vale do Aço do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) campus Ipatinga, geógrafo William Passos. As informações mais recentes disponíveis são do dia 18 deste mês e foram apuradas conforme análise da base estatística do Portal do Empreendedor, do governo federal.
Ipatinga tem o maior número de pessoas que trabalham por conta própria com essa idade. Ao todo, são 6.754 munícipes. Logo atrás está Coronel Fabriciano, com 2.551. Depois, Timóteo com 2.055 residentes formalizados. Já em Santana do Paraíso, a quantidade total é 1.224.
Auge da vida produtiva
William Passos explicou à reportagem do Diário do Aço que a maioria dos MEIs da região têm entre 31 e 40 anos porque esta é a fase em que ocorre o auge da vida produtiva. É o período em que as pessoas têm mais disposição para fazer o ‘pé de meia’. Quem chega aos 40 anos sem ter pelo menos construído alguma coisa tem mais dificuldade de atingir um padrão de bem-estar satisfatório”, afirmou.
Impulsionamento de movimentos
Ipatinga também está à frente quando se trata da quantidade de microempreendedores individuais, de um modo geral. E fica acima dos outros municípios por um número de inscrições consideravelmente superior.
Enquanto apresenta 24.037 formalizações, Fabriciano tem 9.834. Timóteo 7.804. E, por fim, Santana do Paraíso com o número de 3.808.
Os MEIs impulsionam quatro movimentos. Primeiro, o daqueles que permanecem como MEIs; segundo, o daqueles que crescem no faturamento e viram micro ou pequena empresa; terceiro, o daqueles que conciliam a atividade de MEI com outra atividade no mercado formal ou informal; e quarto, o daqueles que abandonam a atividade de MEI para retornar à inserção no mercado como trabalhador assalariado, trabalhando para outro empregador”, concluiu o coordenador de estatística e de pesquisa.
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